ᴏ ɪɴíᴄɪᴏ ᴅᴇ ᴜᴍ ꜰɪᴍ

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Regina's POV



Estou sentada no meio de um lindo jardim de rosas na cobertura do apartamento, de olhos fechados, enquanto o vento fresco bate lentamente em meu rosto. Relaxei meu corpo internamente ao sentir o cheiro das lindas flores que me cercavam. Este é o lugar mais relaxante que já estive na minha vida e parece que estou no céu. De repente, ouvi alguém chamando meu nome.

— Regina! Regina! — Oh, Deus, foi apenas um sonho. Uma compreensão que me atingiu quando lentamente abri meus olhos para a realidade e me deparei com uma das enfermeiras batendo em meu ombro.

— Quanto tempo eu dormi? — Perguntei à enfermeira com um olhar de desculpas.

— Cerca de seis minutos, Doutora. — Falou a mulher antes de sair.

— Obrigada. Já estou indo. — Respondi enquanto me levantava apressadamente do sofá onde adormeci.

Corri até a máquina de café para pegar uma xícara.

— Tudo bem. — Respondeu já fora da sala.

— Oi, Ratched. — Falei quando vi a morena entrar na sala.

— O que está fazendo aí? Quanto tempo trabalhou? — Perguntou ao se aproximar de mim.

— Pelas minhas contas, 23 horas. — Falei desconfiada, olhando pro relógio na parede.

— 23? — Perguntou a médica franzindo o cenho. — Vai embora, Regina!

Dei de ombros e peguei o copo de café.

— Se eu for embora, não consigo a vaga de assistente. — Falei ao caminhar em direção à saída.

Assim que alcancei o corredor do hospital, fui seguida por Milah, que me entregou dois prontuários. Joguei o copo de café no lixo e comecei a folhear as fichas enquanto seguíamos em direção à sala de observação.

— Ela tem que trocar o curativo, depois pode receber alta. — Falei entregando a ficha da paciente. — Eletro para Ashley. Não gosto dos tornozelos inchados. — Entreguei a outra ficha para a enfermeira que escutava tudo atenta.

— Obrigada. — Assentimos ao mesmo tempo e ela se afastou quando eu parei em frente à porta de vidro e dei de cara com Jefferson saindo.

— Ah, oi. Eu cuidei do senhor George enquanto você dormia. — Falou rindo.

— Eu não estava dormindo, só cochilei. — Tentei parecer séria.

— Não tem de quê. — Ele falou se afastando.

Quase interrompendo Jefferson, Stefan se aproximou.

— Está no 5 e no 8. — Falou apressado, me entregando um prontuário amarelo. Suspirei e entrei no quarto lendo a ficha.

— Abigail? — Como não tive resposta, olhei em volta. — Cadê a Abigail? — Dei de ombros e continuei andando e lendo a ficha.

A sala de observação era enorme e as macas onde ficam os pacientes são isoladas por cortinas de plástico para manter a privacidade do paciente.

— Desculpe, desculpe, já cheguei. — Abigail se aproximou prendendo o cabelo.

— Oi, senhor George, sou a doutora Mills. — Falei ao me aproximar da maca onde o senhor de aproximadamente 70 anos estava deitado. — Precisamos de hemograma e exame de urina. — Falei para Abigail, que estava parada atrás de mim.

𝐣𝐮𝐬𝐭 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐡𝐞𝐚𝐯𝐞𝐧 • swanqueenOnde histórias criam vida. Descubra agora