Sigurd - pesadelo!

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Os dias estavam passando lentamente agora

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Os dias estavam passando lentamente agora.

As noites sem dormir agora não fazem mais sentido, já que Ubbe voltou da Inglaterra trazendo apenas o colar que ele colocou nas mãos dela, com toda a dor que ela já conseguia ver em seus olhos.

Trazendo a ela o pior desespero que ela já provou na vida. E dias chuvosos...

Todos os dias foram chuvosos desde que ele partiu para nunca mais voltar, deixando nada além do útero inchado dela, cheio da vida que não havia mais para ele.

O colar agora estava em seu pescoço, como uma suave lembrança dos belos olhos manchados que ela nunca mais seria capaz de ver, da música e da doce voz que ela nunca mais seria capaz de ouvir.

Os olhos dela, pousados ​​no mar que o levou para sempre para longe de seus braços, estavam vazios.

Seu coração estava vazio.

O vazio era tudo o que restava, sem seus sorrisos ou seus braços para fazê-la se sentir segura.

O bebê estava prestes a nascer agora. O filho ou filha que ele nunca seria capaz de conhecer ou criar. O doce sonho que eles cultivaram juntos e agora ela iria viver sozinha trazendo-lhe não os sorrisos que ela tinha certeza que ele teria, mas lágrimas... Linhas grossas de lágrimas cruzando seu rosto, pingando na água do mar sob o convés em que ela estava sentada.

Seus soluços cuidando de seu pequeno corpo que ele tanto amava abraçar e sentir que se encaixava tão perfeitamente entre seus braços...

Estava tão frio sem seus braços... Tão frio...

— Amor...

Ela abriu os olhos. Ela ainda estava sozinha no convés.

— Amor... Minha princesa

Ela tinha certeza de que era a voz dele!

Ela estava finalmente louca?

O desespero finalmente tirou sua sanidade?

Ela subiu no convés, olhando ao redor, tentando encontrar a fonte daquela voz. E então, o cheiro dele tomou conta do lugar inteiro. E ela podia sentir seu abraço caloroso ao redor dela.

Era como se ele estivesse nas costas dela... Abraçando-a, aninhando-a contra seu peito.

O som das batidas do seu coração ela tanto amava ouvir depois de fazer amor com ele...

— Sigurd... Meu amor... Por que você me deixou?

— Minha princesa, estou aqui com você... Acorde... — sua voz chegou aos ouvidos dela um pouco mais clara agora...

Acordar?

Foi... um sonho?

— É só um pesadelo, meu amor... Acorde — ele pediu novamente, arrastando-a para longe daquele convés frio e vazio para o calor de seus lençóis. Seu corpo nu inteiramente envolvido em seus braços enquanto ele acariciava suavemente seu rosto, enxugando as lágrimas de suas bochechas, acordando-a daquele sonho terrível em um mundo ao qual ele nunca havia sobrevivido para aquela ferida terrível em seu peito. A marca que ela agora estava traçando tão lentamente com as pontas dos dedos, lembrando-a da realidade, a maneira como ele voltou para ela tão ferido e perto da morte...

A maneira como ele lutou por ela...

— PAPAI!!

Para ele...

O doce garotinho loiro que agora se jogava entre os dois, pulando na cama dos pais comemorando só porque já é de manhã e seu amado pai já está acordado para brincar com ele.

Seus olhos se encheram de lágrimas novamente.

— Por que a mamãe está chorando? — seu filho perguntou preocupado

— Mamãe teve um pesadelo — explicou a doce guerreira, com uma voz suave, acariciando o rosto da criança com tanta paixão. — Mas foi apenas um pesadelo.

— Não chore, mamãe! — o pequeno a abraçou.

Seus olhos se fixaram nos lindos tons de azul que ela aprendeu a amar tão profundamente.

— Papai e eu cantaremos para você! Então seus pesadelos vão embora, ok? — o pequeno continuou, tão inocente de seus pensamentos e medos.

Mas Sigurd curvou os lábios naquele sorriso tão adorável que costumava derreter o coração dela, afastando todo o medo e tristeza do seu coração com a sensação calorosa da presença dele ali com ela.

— Ideia perfeita, meu filho. Por que você não pega meu alaúde para eu tocar para você cantar para sua mãe? Hum? — ele disse, criando a desculpa perfeita para o garoto sair correndo da sala com um sorriso enorme no rosto, gritando um "sim" tão alto que deve ser capaz de acordar a casa inteira...

— Você está se sentindo melhor agora, amor? — ele perguntou, seus dedos tocando suavemente o rosto dela, enxugando as lágrimas novamente, pacientemente.

Ele se acostumou com esses pesadelos desde que se recuperou do terrível ferimento que sua luta com Ivar lhe deu na Inglaterra com a ajuda das mãos dela... Ela nunca realmente superou essa experiência terrível e foi culpa dele. Então ele cuidou de cada noite como ela cuidou de cada noite que sua dor durou.

Todo o amor do universo em seus olhos...

— Sim, eu só... — sua voz falhou em um suspiro e ele sorriu novamente.

— Estou aqui, amor. — ele disse, encontrando novamente o olhar dela.
— Estou bem aqui... Com você

Ela encostou o rosto no pescoço dele e se permitiu sentir a segurança do abraço dele ao seu redor, suspirando profundamente de alívio.

— Sim... Você está aqui, meu amado príncipe... Não há nada com que eu deva me preocupar

Ela apenas sentiu que ele estava assentindo. Ela podia apostar que ele estava sorrindo daquele jeito de novo, tão suave e doce...

Ela fechou os olhos mais uma vez.

Sentindo-se segura para cruzar o mundo dos sonhos e enfrentar seu pior pesadelo, porque tinha certeza: quando seus olhos se abrissem novamente, ele estaria lá por ela...

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