Ubbe - corvos!

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Morreu mas passa bem

Ele sentiu como se estivesse nisso por horas

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Ele sentiu como se estivesse nisso por horas. Horas te martelando para baixo apenas para descobrir que você se levanta duas vezes mais agressiva do que antes. Quando você se levantou novamente, a mandíbula de Ubbe se apertou, rangendo uma contra a outra. Ele perdeu a noção de quantas vezes você se levantou ou quantos novos hematomas brilhando em sua pele deixaram seu coração fraco. Você enxugou o suor da testa em direção ao lado da cabeça trançada. Depois de apenas um momento de recuperação, você inclina sua lâmina em direção a Ubbe.

— De novo.

— S/N vamos parar, você está cansanda. — Ubbe tenta argumentar com você. Ele empurrou a lâmina para o lado quando seu punho colidiu com seu maxilar, fazendo tudo em sua visão explodir em pontos pretos. Ele cambaleou alguns passos para trás na grama exuberante apenas para você avançar contra ele. A discussão que vocês dois tiveram antes havia se espalhado para o campo de treinamento. Seus irmãos já haviam se separado há muito tempo devido ao seu mau humor, deixando-o sozinho para lidar com sua futura noiva.

— Não. Não me trate como sua mulher. — Você pega sua espada para golpeá-lo. Ele desvia de sua lâmina no último segundo e chuta seu lado com força suficiente para mandá-la para o chão da floresta. Ele fez uma careta quando você tossiu algum tipo de lodo de quatro, xingando e mandando seu punho para o chão duro abaixo de você.

— Mas você é minha. Você está me pedindo o impossível. — Seu tom é pesado enquanto ele recupera o fôlego. Você rola no chão da floresta antes de se levantar sobre os dois pés. Isso só o lembrou do porquê ele se apaixonou. Quando você está atrás de um objetivo, você é como um cão: implacável. Faz seu coração inchar de orgulho ao vê-la. Embora pelo olhar nada impressionado em seu rosto, você não estivesse se sentindo da mesma forma.

— De novo. — Você o ataca. A espada de Ubbe ressoa contra a sua, sibilando enquanto eles se chocam. Quando você muda de método, ele parece apenas prever as mudanças. É natural que seu professor preveja seus movimentos. Nesse estado de espírito, isso só a deixa mais irritada. Seu comportamento precipitado e odioso brilha através de seus golpes desesperados. Não é do feitio da mulher dele negligenciar as horas de treinamento que ele deu a ela em favor de apenas derrubá-la. Ubbe engole em seco entre os golpes.

— Escute-me. Fique em Kattegat, preciso de você segura — Ubbe se inclina.

— Eu já disse não! Então lute comigo! — Você zomba com um forte golpe contra a lâmina dele.

— Por que você quer tanto isso! — Ubbe rosna um ruído animalesco profundo e se rende contra ela. O poder de sua lâmina batendo para baixo a faz recuar e subir, forçando-se a descer mais e mais até que você perca o controle da lâmina. Com outro golpe cortante, Ubbe afasta sua espada quando ela desce pelo braço dela, passando por seu torso. Você cai no chão da floresta com sua cabeça quicando na grama normalmente macia. Sua lâmina rachada espirala pela grama longe de seus dedos.

— Você está feliz agora? — Ubbe embainha sua espada.

— Claro que não estou feliz! — Você grita estridentemente segurando sua cabeça latejante em suas mãos trêmulas. O sangue em sua cabeça pulsa dolorosamente pelo seu sistema. Quase mais do que a queimadura de seu braço ou o sangue pintando as folhas de grama em seu braço.

— Eu não vou mais fazer isso. Eu não vou ficar parado e assistir você morrer. Se você quer morrer, morra sem mim. — Ubbe joga seu último machado. A expressão pobre no rosto dela só piora. Ele vem se ajoelhar ao seu lado, estendendo a mão para olhar seus ferimentos quando você sibila bruscamente para ele e o empurra para longe com uma mão em suas maçãs do rosto altas. Ao contrário dos movimentos quase mecânicos do treinamento anterior, isso é típico de você quando está chateada.

— Eu só queria te manter segura. — Ele diz. Ubbe passa o dedo por baixo do nariz, pegando o sangue que escorre dos lábios. Quando as mãos trêmulas dela chegaram ao seu queixo desgrenhado, ele recuou como se esperasse outro tapa. Ele nunca veio. Seus olhos se esforçaram sobre ela quando ela gentilmente penteou seu cabelo.

— Eu consigo. Eu consigo! Por que você não acredita em mim, Ubbe? — Você sussurra suas palavras com uma voz desgrenhada, mas leve. Você sente como se seu estômago fosse cair com a náusea forçando seu caminho até sua garganta.

— Eu acredito em você, eu fiz o que você pediu. Eu lutei com você, eu treinei você e te amei. — Ubbe libera suas mãos. Elas caem frouxamente ao seu lado, a dor um lembrete constante de tudo o que Ubbe disse e seguiu adiante para você. Você queria ir lutar com ele. Para ser como Lagertha... mas é melhor, ao lado do seu Ubbe.

— Mas você não vai me deixar ir. — Você o interrompeu de mais palavras, colocando sua cabeça contra o ombro dele. Você se sente sonolenta e sem fôlego, tudo ao mesmo tempo.

— Se você precisa, tudo bem, mas- S/N?, S/N!!

As formas flutuavam em um redemoinho. As cores da floresta caíam como tinta em uma poça e antes que você perceba, tudo está ficando preto. As mãos de Ubbe estalam para encontrar seu braço cortado, sim, mas pior, seu top vermelho escuro está manchado mais escuro pelo sangue escorrendo de seu estômago. Seus olhos estalam para os seus, encontrando suas pálpebras se fechando silenciosamente. No céu acima, uma frota de corvos voa atrás dele enquanto ele corre com você para casa.

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