Você Me Salvou - Valu

CAPÍTULO 12

[POV Luiza]

Recife - Quarto de Hotel - 3h da manhã

Valentina dorme na cama, depois da tensão de hoje na cafeteria, eu não teria feito diferente se não estivesse tão nervosa com a situação. E na expectativa de vacilarem no sistema.

Ela começa a tatear a cama me procurando, estou sentada numa poltrona próxima da varanda do quarto em que estamos hospedadas.

-Luiza? -sua voz sai arrastada e sonolenta.

-Oi? Tô aqui, princesa. Já vou.

-Aconteceu alguma coisa? - Valentina se senta na cama.

-Ainda não. - deixo o tablet na poltrona e caminho até meu lado na cama.

-O Alex tá de olho, deixa que ele cuida disso... - ela faz carinha de cachorro pidão. - Vem ficar de conchinha comigo?

-Aí é sacanagem. - sorrio me juntando a ela na cama.
.
.
.
.
.
Dia seguinte - Quarto de Hotel - 8h da manhã

[POV Valentina]

Abro os olhos aos poucos, incomodada com a luz que entra pela janela, Luiza está deitada no meu peito agarrada ao meu quadril quase como um coala, desconhecia a melhor sensação do mundo até agora.

Acaricio o alto de sua cabeça com cuidado enquanto a observo dormir com um semblante tranquilo no rosto.

Meu celular, que está na mesa de cabeceira começa a vibrar fazendo um barulho relativamente alto. Levanto o mais rápido possível e atendo seguindo em direção à varanda.

- Oi Alex. -sussurro.

- Bom dia, Tenente. Tenho novidades, podemos fazer uma videocall?

-Bom dia. Sim, podemos fazer uma ligação em vídeo. Me liga de novo em 10 minutos.

-Sim senhora.

Olho para Luiza na cama e a cena me arranca um suspiro. Ela está dormindo, de barriga pra cima, com uma regata branca e um short super curto e sexy. O edredom não cobre mais seu corpo, expondo suas coxas definidas e deixando seus mamilos rígidos, por conta da baixa temperatura, à vista.

Subo na cama engatinhando sobre ela, começo a trilhar beijos do seu pé e subo pela perna, chego na coxa e a encaro.

Ainda de olhos fechados, ela sorri. Suas mãos acariciam meu rosto sem atrapalhar os beijos. Beijo então a parte interna de sua coxa e Luiza estremece.

- Que bom dia é esse? - sua voz sonolenta é mais rouca que de costume.

- O bom dia que minha mulher merece. - respondo e subo os beijos até o meio de suas pernas.

Beijo ali e aplico certa pressão na região por cima da calcinha e do short dela usando meus lábios.

-Então por favor, - sua respiração ofegante denuncia sua excitação. - me acorda assim mais vezes.

Aperto suas coxas com força e arrasto os lábios por seu abdômen, subo até encontrar o vale entre seus seios. Sinto minha intimidade quente, arrisco dizer que já estou totalmente pronta pra ela.

Seguro o rosto de Luiza com uma das mãos e com a outra aperto com cuidado seu mamilo entre meus dedos. Viro o seu rosto e sussurro em seu ouvido.

-Da próxima vez que eu te acordar, não vai ter tanta roupa assim pra me atrapalhar. - chupo o lóbulo de sua orelha.

Em resposta, Luiza me puxa pra um beijo lento e ao mesmo tempo intenso. Encaixo meu corpo no dela, fazendo pressão onde mais quero com a coxa enquanto correspondo ao seu beijo