Eu sou Veryna, a criadora das chamas negras e a décima a nascer entre as 13 Wanheda. Meu nascimento foi marcado por uma explosão de energia e um calor intenso que se manifestou de forma única. Quando abri meus olhos pela primeira vez, o mundo ao meu redor foi consumido por chamas negras que se erguiam e se curvavam conforme meu desejo, como se já estivessem esperando pela minha chegada.
Fui enviada para a Nação do Vulcão Negro, um reino onde o calor e a força dos vulcões ativos moldavam a paisagem. A Nação do Vulcão Negro era uma terra de lava e cinzas, onde o poder e a destruição eram uma parte natural da vida. No coração desse reino ardente, minha habilidade de criar e controlar chamas negras se tornou uma força crucial para a proteção e a defesa do território.
Desde jovem, minha conexão com as chamas negras foi evidente. Eu não apenas dominava o fogo, mas também era capaz de manifestar chamas que eram mais escuras e mais intensas do que qualquer outro tipo de fogo. Essas chamas não eram apenas destrutivas, mas também tinham uma natureza misteriosa, imbuídas com uma energia primordial que parecia emanar de mim.
Na Nação do Vulcão Negro, minha presença se tornou um símbolo de poder e proteção. As chamas negras que eu criava eram usadas para forjar armas e ferramentas, proteger o reino de invasões e enfrentar os desafios naturais que o vulcão apresentava. Minha habilidade era considerada uma dádiva dos deuses do fogo, e eu era reverenciada como uma guerreira formidável e uma defensora incansável.
Apesar de todo o respeito e admiração que eu recebia, havia uma sensação constante de que meu destino estava entrelaçado com algo maior. Havia um vazio, uma sensação de que, apesar do poder das chamas negras, eu estava destinada a algo que ia além da proteção do reino.
Em uma noite em que as chamas do vulcão brilhavam mais intensamente do que o normal, senti um chamado profundo e inquietante. As chamas ao meu redor pareciam responder a esse chamado, guiando-me para um caminho que eu ainda não compreendia completamente. Segui esse chamado, permitindo que as chamas negras me conduzissem.
Cheguei a um antigo templo subterrâneo, onde as paredes estavam adornadas com símbolos que representavam a força e o poder das chamas negras. Dentro do templo, percebi que minha habilidade estava ligada a um propósito maior, uma conexão com minhas irmãs e ao destino coletivo que compartilhamos.
Com essa compreensão, deixei o templo e retornei à Nação do Vulcão Negro com um propósito renovado. Sabia que o momento em que as 13 Wanheda se reuniriam estava se aproximando, e estava pronta para usar meu poder das chamas negras para cumprir o destino que nos foi reservado. Quando esse tempo chegasse, eu, Veryna, estaria preparada para lutar ao lado de minhas irmãs e revelar o verdadeiro poder que compartilhamos.
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as 13 wanheda
FantasyNo distante Reino de Mercury, sob a luz pálida de uma madrugada misteriosa, uma rainha deu à luz 13 meninas. Para alguns, esse nascimento foi um milagre; para outros, uma maldição. Das 13, apenas uma, parecia ser inteiramente humana. As outras nasce...