𝐎𝐎𝟏. "𝗐𝗁𝖺𝗍'𝗌 𝗎𝗉, 𝗀𝗋𝖾𝖾𝗇𝗂𝖾!"

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O mundo entrou em ruína quando o sol estiou a terra, e com essa catástrofe universal, um vírus chamado Fulgor (VC321xb47) que corrói lentamente a atividade cerebral e é transmitido pelo ar se alastrou rapidamente, contaminando toda a humanidade

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O mundo entrou em ruína quando o sol estiou a terra, e com essa catástrofe universal, um vírus chamado Fulgor (VC321xb47) que corrói lentamente a atividade cerebral e é transmitido pelo ar se alastrou rapidamente, contaminando toda a humanidade. A nova geração possui algo especial, a cura. Jovens e crianças criaram anticorpos capazes de combaterem os males desse vírus e curar aqueles que já foram contaminados, são eles os imunes. C.R.U.E.L (Catástrofe e Ruína Universal: Experimento Letal) é uma organização que coloca em prova a capacidade de seus cobaias através de desafios físicos e mentais, observando e estudando como funcionam suas atividades cerebrais e de que maneira seus anti-corpos agem diante de situações de riscos. C.R.U.E.L, há mais de dez anos, deixou de ser um órgão responsável pelo zelo da humanidade e arrancou de crianças, adolescentes, inocentes, suas liberdades, colocando suas vidas em perigo, testando sua sobrevivência, mesmo que para salvar uma vida, seja necessária tirar várias.

O Labirinto, uma das provas de maior resistência, é um lugar composto por quatro muros gigantes e uma porção de terra localizada no meio, equivalente a quatro campos de futebóis. A Caixa — como os Clareanos nominam o grande elevador de metal situado no centro da Clareira — enviam um novo menino todo mês, diferente de novas roupas e mantimentos necessários para que sobrevivam, que são enviados toda semana. O restante, os Encarregados mesmo produzem em divisões simples de tarefas.

A Clareira é dividida em quatro partes principais: Jardins, Sangradouro, Sede, Campo-santo.

Jardins: Onde ficam as plantações. A água é bombeada através de canos no chão. Nunca chove na Clareira, nunca.
Sangradouro: Onde são criados e abatidos os animais para alimentação.
Sede: Duas vezes maior do que meses atrás. Onde ficam alguns dormitórios, mas tanto faz, a maioria dorme do lado de fora.
Campo-santo: O cemitério da Clareira. Possui árvores tristes e esguias e bancos de madeira. Ótimo lugar para perambular.

Era meio-dia, todos estavam exercendo suas devidas tarefas cotidianas quando ecoou pela Clareira o som de correntes pesadas guinchando. Se ouviu o metal enferrujada rangendo, chamando pela a atenção dos Clareanos. Então, todos os meninos correram para perto do elevador barulhento e cercaram-o, aguardando o predestinado que agora faria parte daquela prisão sem viagem de volta. Quando a canastra acobreada parou, Newt e Alby abriram as extremidades oxidadas. O corpo não identificado estava desacordado, com os fios acastanhados velando a face oculta.

— É a primeira vez que vem um fedelho dormindo.

— Na sua vez, você veio todo borrado!

— Calem a boca. — Um rapaz de pele escura e músculos ostensivos pulou para o interior da caixa junto com o outro rapazinho. O garoto loiro e de rosto infantil retirou as madeixas da frente do rosto do ser e se assustou, olhando para os demais que aguardavam ansiosamente para fisgar o novo trolho.

— É uma menina.... — Newt exclamou, em um tom surpreso.

— Que mértila... uma menina? Você tem certeza? — Gally, desacreditado, focou bem os olhos na figura feminina deitada dentro do elevador.

𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄 | The Maze Runner (GRAPHICS EM REFORMA)Onde histórias criam vida. Descubra agora