Voldemort pretendia que o objeto fosse usado por seu seguidor mais leal no caso de suas horcruxes serem destruídas, mas acabou na posse de Hermione.
Isso a enviou de volta a uma época em que ele era muito menos o monstro que ela conheceu. Nada poder...
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Maximilian Dolohov estava sentado no solário da Mansão Tuft. Em uma pequena mesa de café da manhã posta com chá, Wilhelmina Tuft estava sentada com os tornozelos cruzados de uma maneira elegante.
"Então me diga, Maximilian Dolohov... Esses ataques foram orquestrados por Tom Riddle?"
"Ah, ah, ah," Dolohov repreendeu. "Você não vai arrancar uma confissão de mim."
"Então por que você está aqui?"
"Acho que podemos ser mutuamente benéficos um para o outro."
Tuft riu. "Foi o que Riddle disse também... e agora olhe para o estado das coisas. Parece que o único que se beneficiou da nossa aliança foi ele."
Dolohov sorriu. "Isso porque o que você queria era algo que ele nunca concordou em dar."
Os olhos de Wilhelmina ficaram frios. Assassinos. Levou vários momentos antes que ela falasse. "Ainda assim... os mais jovens não têm respeito pela maneira como as coisas são feitas em nosso sistema político. Favores são recompensados. Mas Riddle não fez nada em troca da minha gentileza, a não ser destruir minha reputação. Ele e sua... bruxa."
Dolohov levantou o queixo levemente, olhando para ela. "Então você sabe sobre Hermione."
Tuft zombou. "Claro que sim. Faço questão de saber tudo sobre meus aliados políticos... e ainda mais, meus inimigos."
As sobrancelhas de Dolohov se ergueram. "Você vê Tom como um inimigo agora?"
Wilhelmina tomou um gole de chá. "Não vejo como ele poderia ser outra coisa senão isso. Ele deixou dolorosamente óbvio."
Os olhos de Dolohov se estreitaram pensativamente. "Não acho que Riddle seja a pessoa a quem você deveria ficar brava"
As sobrancelhas dela se ergueram bruscamente. "Não?"
Dolohov balançou a cabeça. "É Hermione Dumbledore. Ela é a causa de tudo isso. Garanto que se pudéssemos cuidar dela... poderíamos colocar tudo isso de volta nos trilhos."
Wilhelmina permitiu que seus olhos vagassem pela forma de Dolohov em avaliação. Então seu olhar retornou ao dele, e seus olhos estavam desconfiados. "Não sei se confio em algum de vocês... como é que vocês são chamados? Comensais da Morte?"
Dolohov sorriu ironicamente.
Ela continuou a examiná-lo. "Eu conheço bem suas famílias... mas vocês, os mais jovens, claramente não seguem a tradição. Vocês têm seus próprios planos. Como eu saberia que Tom não os enviou aqui para me testar?"
Ele tomou um gole de seu firewhiskey. "Não acho que você poderia ter certeza. Estamos todos apenas andando na corda bamba de Riddle, ao que parece."
Os olhos dela brilharam de indignação. "Eu não vou fazer tal coisa! Eu verei Riddle em Azkaban nem que seja a última coisa que eu faça." Ela se recompôs e recostou-se na cadeira calmamente. "No entanto, se você e eu pudermos chegar a um entendimento... Eu poderia garantir que você e seus outros amigos sejam poupados. Eu odiaria ver um bom sangue puro apodrecendo em Azkaban. Então onde estaria a sociedade bruxa? Magia é poder, afinal."
