ᵉˢˢᵃ ᵒᵇʳᵃ ᶠᵃᶻ ᵖᵃʳᵗᵉ ᵈᵃ ˢᵉʳⁱᵉ: "ᵗᵒᵈᵃˢ ᵃˢ ⁿᵒˢˢᵃˢ ᵉˢᶜᵒˡʰᵃˢ"
𝐆𝐢𝐨𝐫𝐠𝐢𝐚𝐧 𝐃𝐞 𝐀𝐫𝐫𝐚𝐬𝐜𝐚𝐞𝐭𝐚, meio campo do time do Flamengo, aparenta ter tudo o que todo mundo quer: fama, talento, dinheiro e uma linda esposa. No entento, no fundo do seu cor...
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Os dias foram passando e aos poucos Giorgiαn e eu estamos voltando a ser o que éramos antes, ou melhor... Estamos tentando ser melhores do que éramos antes. Dando passos de bebê, lentos e precavidos.
Na última vez pulamos todas as etapas.
Dos encontros, do cortejo, do primeiro beijo depois de alguns encontros, da primeira noite juntos... E por aí vai. Então, finalmente sentamos e conversamos sobre fazer as coisas do jeito certo dessa vez, com calma e sem apressar.
A noite tem jogo da libertadores no Maracanã, o primeiro jogo das oitavas de finais e realmente precisamos ganhar com uma boa vantagem já que o jogo da volta é na maior altitude que qualquer um poderia jogar.
Definitivamente odeio essa merda, a forma que os jogadores ficam quando correm durante noventa minutos a quase quatro mil metros acima do nível do mar. Isso não é saudável e a Conmebol não deveria permitir essa atrocidade, mas eles só vão impedir quando alguém morrer em um jogo desses.
Enfim, a única coisa que eu posso fazer agora é expressar todo meu ódio por esses jogos e pelo calendário, que não está beneficiando nenhum dos times do Brasil, já que todos estão sofrendo com lesões. Giorgian por exemplo estava sentindo dores a alguns dias e esta sendo monitorado de perto. Pedro e Gabi se lesionaram no último jogo, além deles tem o Cebolinha e Viña que estão fora da temporada, Varela que está voltando aos poucos e o Pulgar que também vem sentindo alguns incômodos. Fora aqueles que podem estourar a qualquer momento.
Não sou do departamento médico do Flamengo, mas dentro do clube, todos estão preocupados com a situação. Estava pensando em chamar três padres para benzer e abençoar o time, porque só assim para conseguirmos conquistar algo.
Sou tirada dos meus devaneios quando o interfone toca.
— Senhorita Tina, há uma entrega para a senhorita aqui em baixo. São flores! Posso mandar subir ou a senhorita vai vir buscar? — a voz rouca e velha do porteiro invade meus ouvidos.
