História Bônus: No qual a Doçura Sucede o Sono

49 9 12
                                    


História Bônus: No Qual A Doçura Sucede O Sono.

Autor (a): Touko Amekawa.




NO DIA SEGUINTE AO INCÊNDIO DO NAVIO, era hora de se recolher para passar a noite. Depois que Rishe tomou banho, ela ajudou Arnold a desinfetar o ferimento no quarto dele. Ela pretendia dormir lá mais uma vez. Arnold tinha acabado de olhar para ela com seu habitual olhar inexpressivo, mas de certa forma comovente. No final das contas, ele permitiu que ela fizesse o que quisesse. Assim, Rishe estava se preparando para servir de travesseiro para o corpo dele mais uma vez.

No entanto...

— O que foi?

Sentada no meio da cama, Rishe franziu a testa com preocupação. Arnold, também sentado na cama, perguntou sobre a origem do desconforto dela.

Rishe o estudou. Ele tinha acabado de tomar banho, como ela. Normalmente, ele mantinha o colarinho bem abotoado para que ninguém visse a cicatriz, mas agora estava vestido para dormir com roupas leves que lhe permitiam relaxar. Ela podia ver todo o caminho até as clavículas dele.

Ela abraçou um dos muitos travesseiros na cama e puxou a manga de Arnold, perguntando:

— Você usa um sabonete com uma fragrância sutil, certo, Vossa Alteza?

— Caso contrário, seria uma distração. — Ele respondeu exatamente como ela esperava. Arnold não deve ter gostado de cheiros fortes.

Ela levou as costas da mão ao nariz e inspirou.

— Hmm...

— Rishe. — Ele a chamou pelo nome desta vez, ao invés de questioná-la novamente.

Rishe lhe disse, hesitante:

— Veja, hum... esta manhã, Sir Joel, bem, fez um comentário...

— Que tipo de comentário?

Envergonhada, ela baixou a cabeça antes de continuar:

— Ele percebeu que o mesmo cheiro estava vindo de nós dois...

Arnold deve ter visto como seu rosto estava vermelho, o que só a deixou mais ansiosa. Rishe agarrou-se à própria roupa de dormir e explicou apressadamente:

— Tentei passar menos loção depois do banho de hoje, mas acho que ainda vou cheirar mais forte do que você, Vossa Alteza...

— ......

— Vou me limpar mais uma vez antes de dormir. Vou tirar o máximo de cheiro que puder antes de ir para a cama com você, então vá em frente e...opa! — Rishe deu um gritinho quando Arnold a alcançou.

Sua mão grande passou pelas costas dela e a puxou para perto. Em seguida, ele aproximou o nariz do pescoço de Rishe. O cabelo preto de Arnold fazia cócegas onde roçava sua pele.

— Augh!

Com o rosto ainda encostado na pele dela, ele murmurou:

— O cheiro é doce.

— É-é verdade, não é? Me desculpe, eu vou remover...

— Mas, — disse ele, afastando-se com total despreocupação. — Acho que isso é só em você.

— Hã? — Os olhos de Rishe se arregalaram antes que ela pudesse entender o que ele queria dizer.

— Não é desagradável. Você não precisa se livrar dele, então se apresse e vá dormir.

— M-mas.....

— Venha. Eu vou apagar a luz.

Diante da insistência dele, Rishe correu para debaixo das cobertas. Ele realmente parecia não se importar e não disse nada quando ela se aconchegou a ele.

O que ele acabou de dizer... Não, tenho certeza de que não havia nenhum significado profundo nisso.

Ela se sentia quente, e não porque tinha acabado de tomar banho. Ela se virou de costas para Arnold, esperando que ele não percebesse.

Se o calor do meu corpo aumentar, isso só fortalecerá o cheiro!

Rishe pretendia, é claro, servir de travesseiro para o corpo de Arnold, mas precisava esfriar a cabeça um pouco antes. Ela pediu a Arnold que não apagasse a luz e ele concordou, dando-lhe algum tempo para se recompor.

 Ela pediu a Arnold que não apagasse a luz e ele concordou, dando-lhe algum tempo para se recompor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


🦋 Nos vemos no próximo volume.

🦋 7th  Time Loop - VOLUME 06 🦋Onde histórias criam vida. Descubra agora