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Decidi que eu não passaria a noite me lamentando em meu quarto. Meu objetivo era resgatar aquele Minho que sabia a curtir a vida. Era um Minho fodido, mas pelo menos ele sabia se divertir por si só.

Jisung fodeu o meu coração, mas não era o fim do mundo. A vida não para porque estou mal e eu precisava seguir em frente. A última coisa que vou fazer vai ser sofrer por alguém que não me ama de volta.

Inferno. Doía para caralho.

Por que ele não sente o mesmo? Onde eu errei? O que eu não tenho que ele encontrou naquele Drew?

Ok, comecei de novo. Preciso silenciar a maldita voz da minha cabeça que me sabota do meu esforço de parar de pensar nele.

Eu fui chato com ele. Foi isso, Jisung enjoou de mim. Ele ficou entediado comigo.

Porra, Minho. Porra. Só pare de pensar. Pare de pensar nele.

Foda-se vou encontrar alguém melhor que ele. Nem que seja uma cópia barata.

Coloquei a cabeça para fora do quarto, checando se todos já haviam ido dormir. As luzes já foram apagadas e meus pais dormiam cedo. Já passava das nove e estava tudo certo para eu sair.

Fechei a porta cautelosamente e fui até minha cama para ajeitar algumas almofadas e travesseiros debaixo da coberta para fazer parecer que o meu corpo hibernava ali.

Abri a janela e fechei apenas as cortinas antes de descer pelo telhado mais baixo que era o do sótão. Depois pulei com cuidado para não acabar fodendo o meu pé. Minhas botas pretas tocaram a camada espessa de neve do chão e eu corri para pegar a chave debaixo do tapete da porta.

O canto dos grilos parecia ser o único som na rua vazia, até que as rodas do carro de Jackson deslizando contra o aslfato ecoou em meus ouvidos. Bangchan desceu o vidro, sorrindo e dizendo alguma coisa sobre a gente comer umas putas essa noite. Changbin estava no banco de trás, vibrando com o refrão de Shake It Off, da Taylor Swift e eu me lembrei de um certo alguém que estava tentando esquecer que por coincidência amava as músicas dela. Seungmin estava ao lado dele, mexendo no celular.

Acendo um cigarro, aproximando-me do veículo.

— Muda a porra dessa música ou não entro no carro — mandei, mau humorado.

—Qual foi, cara? Não fala assim das músicas da Taylor — Chan dramatizou, levando um mão ao peito.

— Foda-se, troca essa música — dei uma tragada e a fumaça saiu junto com o ar gelado da noite fria.

E assim ele fez. Entrei no carro e fomos para a festa de algum fodido do terceiro ano.

                            🧤🔫

Meu coração vibra a cada batida de Levels, do Avicii explodindo por todos os cantos da casa enorme.

Era uma festa de neon. A decoração era com adesivos e acessórios neon, pinturas neon nos rostos e corpos, pulseiras, colares, chapéus, copos, bastões e entre outros itens neon.

É como se a população inteira de Omaha tivesse inserida aqui dentro e mesmo assim eu nunca tinha visto o rosto da maioria dessas pessoas.

Andando atrás de Seungmin e Bangchan analisei o ambiente e pensei no que fazer primeiro para distrair a mente: beber ou se agarrar com alguém.

— O Engini não veio? -— Changbin perguntou para Hyunjin quando o Hwang nos encontrou.

— Ele não vem — respondeu, sendo envolvido pelo braço Felix em seu pescoço enquanto Jeongin batia uma foto deles. Hyunjin tinha o rosto pintado de palhaço, já o rosto de Jeongin havia sido maquiado de caveira neon bem maneira, Felix usava um óculos de estrela neon e tinha um pinto verde neon desenhado em sua bochecha.

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⏰ Última atualização: Sep 11 ⏰

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Querido Han (minsung) Onde histórias criam vida. Descubra agora