Por trás do casamento ABO ( Jikook )

Capítulo: 17

Apaixone-se por você. Pela vida. 
Depois, por quem você quiser. 

Frida Kahlo 

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JUNGKOOK • 

Tentava controlar as minhas emoções na frente de Jimin; eu não podia demonstrar fraqueza diante dessa situação complicada. Haviam sequestrado nosso menino; meus sogros explicaram em detalhes o que tinha ocorrido e só sobrou a hipótese de um sequestro. 

Eu mandei meus homens fazerem uma busca em locais distantes da cidade, como floresta, fazendas e áreas abandonadas. Mas fiquei com o celular em mãos, pois, se realmente fosse um sequestrador, ele supostamente iria se comunicar querendo algo em troca do alfinha. Meu loirinho chorava a todo momento, fazendo meu coração se despedaçar; não queria nem imaginar na hipótese de alguma coisa ruim acontecer com o nosso filho. Pedi para Jin buscar o meu amado na delegacia, pois ele não tinha condições de sair por aí dirigindo, estava muito nervoso. 

Ele foi para a casa do mais velho contra a vontade; queria ficar ao meu lado, mas eu lhe disse que seria melhor ele ir embora, pois estava muito nervoso. Depois que ele se foi, eu desabafei; eu não podia imaginar tamanha dor só de pensar que, se fosse o serial killer, meu filho corria risco de vida, além de estar sofrendo alguma tortura psicológica. 

As horas se passavam, o anoitecer chegou, trazendo mais angústia para mim; meus homens voltaram sem nenhuma informação ou pista. Hoseok também estava na delegacia revisando os depoimentos dos pais de Jimin para ver se encontrava algo para ajudar nas investigações. Suspirei, incerto do que iria fazer; vejo a tela do meu celular se acender, verifico e vejo uma mensagem de um número desconhecido. Meu coração se acelera e dizia as seguintes palavras: 

" A CRIANÇA ESTÁ EM BOAS MÃOS, JUNGKOOK. TRATAMENTO DE UM PEQUENO PRÍNCIPE. AGUARDE MAIS INFORMAÇÕES! 
AINDA HOJE VOCÊ TERÁ MAIS SURPRESAS, SEU CRETINO!" 

( ... ) 

Jimin acordava sentindo uma leve dor na cabeça, um pouco confuso; a última lembrança que tinha em memória era tomando um chá preparado pelo amigo que tentava o acalmar. Depois disso, não se lembrava de nada. Olhou em volta; não reconhecia aquele lugar, era uma casinha simples. Se levantou rápido, assustado, quando viu Jin sorrir para si de forma estranha! 

— Jin hyung, aonde estamos?! — fala eufórico. O que são essas cordas em suas mãos?! Por que não estamos em sua casa?! — agoniado. Pelo amor de Deus, preciso voltar para casa e saber notícias do meu pequeno! 

— Se acalma, meu amigo. — se aproxima alisando o rosto alheio. Vamos com calma nessas perguntas; você está nervoso à toa e acho bom calar essa boquinha ômega. — rapidamente, ele começa a amarrar Jimin em uma cadeira velha ali. Não adianta gritar, seu tolinho, ninguém irá ouvir... esperei tanto por esse momento. — sussurra no ouvido alheio! 

— Jin hyung, por favor, por que está fazendo tudo isso? — chora. Me solta, eu preciso ir para casa. Você não é assim, essa pessoa horrível! 

— Você não me conhece, Park. Acho bom ser bem bonzinho; odeio malcriados. — transfere um tapa no rosto do outro. Se tudo der certo, você nunca mais voltará para casa. — gargalha! 

— Que tipo de pessoa é você? — soluça. Você é... o serial killer. — arregala os olhos assustado. Não pode ser, né?! Era você o tempo todo!! 

— Ops... parece que você não é tão burro assim, querido. — ri diabólico. Tem razão, sou eu mesmo. Sabe o que é o melhor? Jamais vão descobrir que sou eu, o doce Seokjin, o amado diretor da escolinha primária. Tão prestativo, casado com o alfa perfeito de caráter exemplar... quem poderia desconfiar da minha pessoa tão indefesa? — gargalha. Bando de idiotas; o único que desconfio de mim está morto! Ah, priminho Yoongi, tão inteligente, mas tive que dar um basta. Sabe, Jimin, eu amo esse seu olhar de medo; isso me dá mais prazer em acabar com essa sua vida... pena que não vou poder fazer isso. — revira os olhos! Mas não tem problema; matarei o seu amado Jungkook; esse eu irei torturar tanto que ele vai implorar para mim acabar logo com o sofrimento!!