004. 𝙴𝚕𝚕𝚎𝚗 𝙼𝚒𝚕𝚕𝚎𝚛

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*𝙊 𝘼𝙈𝙊𝙍 𝙄𝙉𝙀𝙎𝙋𝙀𝙍𝘼𝘿𝙊* É uma fic que eu nunca pensei em escrever e que é bem difícil de fazer por causa do mundo de ABO,mas que estou amando escrever cada capítulo. Espero que vocês também amem ela.❤️

Então, aproveitem o novo capítulo.❤️‍🩹


⋇⊶⊰❣⊱⊷⋇ 🌔🌕🌖 ⋇⊶⊰❣⊱⊷⋇


Nesse exato momento, meu rosto está queimando de vergonha por ter visto algo que nunca tinha visto, apenas lido. Eu já não conseguia encará-lo muito antes, e depois dessa vergonha que me fiz passar, tudo piorou. Para não olhar para ele, me escondo no peitoral do alfa, que me segura firme em seus braços.

"Ah, paizinho amado, eu estou morta de vergonha! Devo estar toda vermelha agora, parecendo um tomate. E agora? Ele deve achar que sou uma pervertida... Eu não deveria nunca observar tanto assim nenhum alfa."

Escuto ele vindo bem devagar em minha direção, como se não quisesse me assustar.

— Pequena, não precisa se esconder de mim — diz o alfa, cujo nome ainda não sei.

Logo sinto seus dedos gelados, que, só de ter contato com minha pele, me causam um arrepio gostoso de sentir. Com esse pequeno toque, começo a ronronar e logo sou puxada pelo queixo com muita delicadeza, o que não combina em nada com o alfa musculoso à minha frente.

Sou observada por ele; seus grandes olhos me encaram de um jeito que faz meu corpo voltar a queimar, e dessa vez não é de vergonha, mas de algo que eu nunca havia sentido. Meus olhos descem para sua boca, que ele molha no mesmo momento, fazendo minha atenção se fixar apenas no movimento de sua língua. Juro que não tenho nenhuma reação, fico ali, paralisada e perdida, enquanto minha intimidade começa a pulsar, como se meus batimentos cardíacos tivessem mudado de lugar.

"Sua língua é tão flexível assim? O que ela seria capaz de fazer, hein?" penso, mas logo começo a me repreender por estar pensando nessas bobagens. " Que merda estou pensando, hein? Para com isso, Ellen, de pensar como na língua desse alfa", continuo a me repreender. E com esses malditos pensamentos, acabo mordendo meu próprio lábio inferior por impulso, como se estivesse me castigando por ter esses pensamentos carnais. Mas, mais uma vez, os grandes olhos vermelhos se voltam para mim, e seu olhar é tão intenso que, desta vez, faz mais do que apenas pulsar. O meio das minhas pernas fica molhado, fazendo minhas coxas arderem de tanto que me esfrego para me aliviar. Nesse exato momento, tenho certeza de que minha calcinha está molhada por adorar que seu olhar esteja apenas em mim.

Observo seus grandes olhos deixarem de encarar intensamente os meus para focar na minha boca. Escuto rosnados baixos saindo dos alfas que estão próximos demais do meu corpo, fazendo o pelo da minha nuca se arrepiar. Eles são uns malditos, fazem coisas que não sei explicar, fazem meu corpo ficar estranho, isso nunca aconteceu com ninguém. Eu deveria sentir medo com seus movimentos, mas não sinto um pingo de medo; apenas sinto uma necessidade de algo que, agora pensando, talvez, só talvez, seja a sua língua.

— Se você não quer sentir algo que não deve nesse exato momento, ômegazinha pervertida, é melhor ficar quietinha e não nos provocar com esse seu cheiro delicioso — diz Sebastian com sua voz rouca, perto do meu ouvido, logo mordendo meu lombo e passando novamente o nariz em meu pescoço. Isso faz uma onda de energia passar por todo o meu corpo, necessitado de algo, e ir direto para o meio das minhas pernas. Eu as aperto, tentando me causar um alívio.

— Sebastian, pare de provocá-la — o alfa à minha frente o adverte, mais rouco do que já ouvi alguém soar.

— Me dê logo essa camisa. Quero levar nossa ômega para casa antes que mais alguém sinta esse delicioso cheiro — diz Sebastian, esticando a mão em direção ao outro alfa.

*𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐈𝐍𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐀𝐃𝐎* Onde histórias criam vida. Descubra agora