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Enquanto ela tomava banho, ele se pegou ouvindo o barulho da voz dela, que cantarolava embaixo do chuveiro.
Pela proximidade da cozinha e do banheiro ele podia a escutar bem.
Preparou Misushiru e Gohan, serviu a mesa (pela primeira vez em meses com mais de um prato), e ouviu a porta do quarto abrir:
- Demorei? - disse ela ao andar tranquilamente e sentar do outro lado da mesa.Os olhos dele vagaram por ela, os cabelos no
rabo de cavalo costumeiro, o sorriso leve e travesso, a camisa cinza dele ficava perfeita no corpo dela e parecia um vestido até os joelhos, mostrava as cicatrizes e hematomas pelas pernas e braços dela, o mesmo laço de sempre no cabelo, agora com a cor um pouco desbotada.Ela percebeu o olhar dele, e decidiu provocar: "Se a camisa estiver incomodando eu tiro."
Ele revirou os olhos por um momento com uma expressão irritada que escondia a sensação estranha que sentia no peito.
Ela conseguiu ouvir ele murmurar antes de sentar do outro lado:
- Visão dos infernos.Ela tentou esconder o sorriso travesso que insistiu em vir aos lábios e decidiu mudar de assunto:
- Vejamos o que temos aqui...- ela abriu a tampa da tigela.- Hum... Que beleza, Gohan e... - abriu a outra tigela.- Misushiru. Eu gosto. Parabéns, vemos que você, Shinazugawa, não tem mordomias de donzela.Ele revirou os olhos novamente:
- Você é sempre insuportável assim?- E você é sempre chato assim?
Eles responderam em uníssono: "Com você? Óbvio."
Ela riu e se serviu, depois começou a comer em silêncio.
Repentinamente Sanemi disse:
- Seu irmão sabe que você tá fora de casa até essa hora? E mais, sabe que você tá na minha casa?Ela apenas resmungou em resposta:
- Não, eu nem disse pra ele que vinha pra cá. Ele vai querer me matar quando souber o tanto de coisa que eu fiz sem permissão dele hoje.- Olha isso, a pequena Tomioka é rebelde. Que revelação. Você é tão pau mandado assim do Giyuu?
- Não é ser pau mandado, eu sou a tsuguko e irmã mais nova dele, devo algum mínimo de obediência. Não é como se eu gostasse disso, até por que as vezes ele me trata mais como filha do que outra coisa, e isso irrita. Mas é ter paciência.
- Então liste o que você fez sem permissão dele hoje. - ele sorriu com deboche.
Ela revirou os olhos e começou a contar:
- Saí de casa escondida de manhã. Usei a nona forma da respiração da água sem a supervisão dele. Tomei banho no seu banheiro. Tô jantando com você sem ele saber. Tô fora de casa desde as seis da manhã, e já devem ser quase nove da noite e ele nem sabe onde eu tô. E por fim, tô usando suas roupas de novo. São coisas bobas, mas é o suficiente pra deixar ele irritado...Ele interrompeu: " E enciumado. Acertei?"
Ela apenas assentiu corando.
- Acho que meu irmão foi mandado para o monte Natagumo. Com a namoradinha dele.
E revirou os olhos.
- É sério que você tem ciúmes da Kocho? Não é como se seu irmão realmente fosse chegar a se declarar para ela algum dia. Então por que insiste em bater de frente com ela?
- Não é que eu não goste dela, só que é tão óbvio que eles se gostam que eu tenho raiva. E ainda por cima, ela sempre zomba dele. E ele não revida! - suspirou - é muito sangue de barata. Se fosse eu... Aquela borboleta estaria sem alguns dentes.
Sanemi sorriu levemente:
- Estressadinha.- Vou te mostrar quem é estressadinha. - ela sorriu de forma travessa e continuou a comer.
Mais tarde, depois de comerem, ela lavou a louça enquanto ele a olhava, sentado do outro lado da mesa em silêncio, observando discretamente suas curvas na camiseta dele.
- Pronto, terminei. Folgado. - ela se virou - tá olhando o que?
- Nada. - Sanemi se levantou - anda, você precisa ir pra casa.
- Tá me expulsando?
- Tô. Anda.
Ela colocou a calça do uniforme, que já estava quase seca, e colocou o haori por cima da camisa de Sanemi.- Eu te acompanho.
- A cala boca, até parece que você vai ser gentil a esse nível...
Ele deu uma cotovelada na costela dela a fazendo reclamar de dor.
- Cala boca você. Vamos, antes que eu perca a paciência e volte.Eles foram em silêncio, caminhando em direção a mansão da água, até ela resmungar: "espero que ele tenha deixado a porta aberta."
- Naomi, você é burra ou o que? Tá sem a chave?
- Não, eu tenho a chave da cozinha, mas meu quarto fica trancado, e a chave de lá tá presa na da casa.O Shinazugawa revirou os olhos e continuou até a porta da mansão da água.
Assim que chegaram lá, ela abriu a porta da cozinha, mas se virou para o albino antes de entrar, sorriu levemente, a lua iluminando sua pele suavemente deixando seus olhos ainda mais brilhantes e o azul mais profundo:
- Obrigado por hoje, Sanemi. Boa noite. E até amanhã.- Amanhã?
- Agora você é meu mestre, esqueceu? Sou sua tsuguko. Agora posso te chamar de Sanemi-sama. Eu venci a aposta. Quero um piquenique caprichado. - ela sorriu orgulhosa.Ele revirou os olhos.
- Boa noite Tomioka. Não se atrase.....(ノ◕ヮ◕)ノ*.✧....
Oii!
Passando aqui só pra avisar que os acontecimentos (✨) vão começar no próximo capítulo, então me aguarde.
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Minha Ventania Favorita (Sanemi Shinazugawa & Naomi Tomioka)
FanfictionSendo forçado a arranjar uma médica particular para seus ferimentos, Sanemi começa a ter contato com a irmã mais nova de Tomioka: Naomi. Por ser muito inteligente e interessada em medicina, a garota aceita a proposta e cuida do Albino depois de suas...