CAPÍTULO 05

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Plutão havia alertado a mãe de Hazel sobre o Alasca — era uma terra sem lei, longe do alcance dos deuses, Olímpico e Telúrico

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Plutão havia alertado a mãe de Hazel sobre o Alasca — era uma terra sem lei, longe do alcance dos deuses, Olímpico e Telúrico. Ele não poderia protegê-los lá. E se ele realmente observava Hazel, ele não falava com ela nem enviava nenhum sinal de que estava observando, tanto que Hazel frequentemente se perguntava se ela não tinha imaginado seu pai. 

Hazel voltou a si ao som de relinchos. Ela respirou fundo, piscando para a luz do sol em seus olhos. Ela não sabe quanto tempo ficou presa no flashback, mas não pôde ter sido por muito mais do que um minuto — o que foi um alívio, já que se ela caísse inconsciente, haveria muitas explicações que ela não queria dar, não naquele momento e naquela situação. Não com Octavian pairando por perto, esperando pelo primeiro sinal de fraqueza de qualquer um deles.

— Você está bem? — Frank perguntou, assim que Percy se juntou a eles. Ele estava de olho no céu, mas imediatamente se virou para ela quando ouviu a pergunta de Frank, preocupado. 

— Hazel?

— Estou bem. Só com fome. — Hazel mentiu através da pele dos dentes, estremecendo. — São relinchos?

Percy cantarolou, lançando um longo olhar para ela antes de voltar sua atenção para o céu. 

— É. Lá vêm eles.

Havia três pégasos, dois com pelos caramelos e penas no mesmo tom e um tão preto que parecia que um pedaço do céu noturno tinha se tornado um cavalo. Eles circularam Temple Hill antes de pousar a pouco mais de cem metros de onde Hazel e os meninos estavam, bufando e balançando a cabeça enquanto apertavam as asas e trotavam até Percy, claramente felizes em vê-lo. O primeiro a se aproximar é o garanhão preto, uma fera realmente enorme, com cascos maiores que pratos de jantar, tão alto que a testa de Percy mal alcançava seu ombro e uma envergadura tão grande quanto o Templo de Júpiter era alto. Ele cutucou Percy com o focinho, bufando para ele e mordiscando sua camiseta enquanto Percy ria e murmurava para ele, passando as mãos pelo pescoço do garanhão, deixando-se inclinar no peito largo do cavalo, que descansava sua grande cabeça no ombro de Percy como se o puxasse para mais perto. 

Filho do Pai dos Cavalos, de fato, Hazel pensou, observando os outros dois pégasos se aproximarem de Percy, cheirando-o e balançando suas asas e caudas quando ele os acariciava, sem se afastar muito do pégaso preto, que estalava os dentes para os outros cavalos, com ciúmes — ambos os pégasos guincharam alto em respostas com chutes raivosos.

Eles eram deslumbrantes, seus pêlos caramelos brilhavam em contato com a luz do sol, e seus olhos alaranjados lembravam à Hazel as plasmas do sol, e enquanto as penas eram da cor de caramelo, as suas crinas eram mais douradas. 

— Não seja um valentão. — Percy disse, empurrando o focinho do pégaso para longe. O garanhão bufou e pisou um dos cascos, mordiscando o cabelo de Percy com lábios macios. Ele riu, sem se importar em estar coberto de baba de cavalo. — Vamos, vou apresentá-lo aos outros. Seja legal. Eles são meus amigos.

𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐏𝐎𝐋𝐎❟  𝖯𝖾𝗋𝖼𝗒 𝖩𝖺𝖼𝗄𝗌𝗈𝗇 Onde histórias criam vida. Descubra agora