CAPÍTULO 07

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Não foi tão difícil quanto eles pensaram

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Não foi tão difícil quanto eles pensaram. Os gritos e o cortador de grama ajudaram. 

Eles haviam trazido jaquetas esportivas leves com seus suprimentos, então, eles se agasalharam contra a chuva fria e andaram por alguns quarteirões, a maioria por ruas desertas. Dessa vez Percy trouxe a sua mochila consigo junto com seus suprimentos que na aventura anterior ele havia deixado com Black Jack. Ele até colocou a carne seca macrobiótica no bolso do casaco, caso ele tivesse que lidar com alguma baleia assassina. 

Eles viram um pouco de tráfego de bicicletas e alguns caras sem-teto estremecendo nas portas, mas a maior parte dos moradores pareciam estar nas suas casas. 

Enquanto eles desciam a Glisan Street, Percy olhava melancolicamente para as pessoas nos cafés, saboreando café e doces. Ele estava prestes a sugerir que eles parassem para o café da manhã quando ele ouviu uma voz descendo a rua que gritava: 

— HÁ! TOMEM ESSAS GALINHAS ESTÚPIDAS! — Seguido pela aceleração de um pequeno motor e vários grasnados. 

Percy olhou para seus amigos.

— Vocês acham...? 

— Provavelmente, — Frank concordou. 

Eles correram em direção ao som. 

Passado o próximo quarteirão, eles encontraram um grande estacionamento aberto, com calçadas arborizadas e fileiras de caminhões de alimentos de frente para a rua em todos os quatro lados. Percy já tinha visto caminhões de alimentos antes, mas nunca tantos em um só lugar. Alguns eram simplesmente caixas de metal sobre rodas, com toldos e balcões de servir. Outros eram pintados de azul, roxo ou bolinhas, com grandes banners na frente e painéis de menu coloridos e mesas do tipo ‘faça você mesmo’ de cafés ao ar livre. Um anunciava um taco Coreano/Brasileiro, o que soou como algum tipo de culinária radioativa ultra-secreta. Outra oferecia sushi no espeto. Uma terceira estava vendendo um sanduíche de sorvete de fritas.

O cheiro era maravilhoso – dúzias de diferentes cozinhas cozinhando ao mesmo tempo. 

O estômago de Percy roncou. A maioria dos caminhões estavam abertos, mas dificilmente havia alguém por perto. Eles podiam comprar tudo o que quisessem. Sanduíche de sorvete de frutas? Ah, isso parecia bem melhor que gérmen de trigo. 

Infelizmente, havia mais coisas acontecendo do que apenas culinária. No centro do lote, atrás de todos os caminhões de comida um velho em um roupão, estava correndo por toda parte com um cortador de grama, gritando para uma revoada de mulheres-pássaro que estavam tentando roubar comida de uma mesa de piquenique. 

— Harpias, — Hazel disse — O que significa... 

— Que é o Fineu, — Frank adivinhou. 

Eles correram pela rua e se espremeram entre o caminhão Brasileiro/Coreano e um chinês vendedor de rolinho primavera e burrito.

𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐏𝐎𝐋𝐎❟  𝖯𝖾𝗋𝖼𝗒 𝖩𝖺𝖼𝗄𝗌𝗈𝗇 Onde histórias criam vida. Descubra agora