CAPÍTULO 07

554 97 55
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Blackjack deu uma carona aos meninos até a praia, e Hélio admite que foi legal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Blackjack deu uma carona aos meninos até a praia, e Hélio admite que foi legal. Estar em um cavalo alado, tocando de leve nas ondas a cem quilômetros por hora com o vento no seu cabelo e o borrifo do mar no seu rosto.

Blackjack reduziu a velocidade e virou em círculo. 

— É aqui — Percy disse, ele virou-se para Hélio. — Fique aqui, voltarei depois de resolver o problema com os cavalos marinhos.

— Certo — o menino assentiu, com os olhos dourados fixos nos azuis-esverdeados, os olhos de Percy sempre lhe pareceu carregar as ondas do mar consigo. — Seja cuidadoso.

— Eu sempre sou — ele disse antes de pular para o mar.

Hélio o assistiu afundar no mar e soltou um suspiro hipnotizado antes de ouvir o cavalo relinchar, provavelmente estaria rindo da expressão estúpida em seu rosto.

[...]

Percy estava se sentindo mais confortável fazendo acrobacias como essa nos últimos anos. 

Podia se mover praticamente do jeito que ele quisesse dentro d’água, apenas desejando que as correntes marinhas mudassem ao seu redor e se impulsionassem para frente, ele podia respirar embaixo d’água, sem problemas, e suas roupas nunca molhavam a não ser que ele quisesse. 

Disparou para baixo na escuridão. 

Cinco, dez, quinze metros. A pressão não era desconfortável. E nunca tentou forçar — para ver se havia um limite para quão profundamente ele podia mergulhar. Sabia que a maioria dos humanos normais não conseguia passar de sessenta metros sem ser amassado como uma lata de alumínio. Percy deveria estar cego também, tão fundo na água à noite, mas ele conseguia ver o calor das formas de vida, e o frio das correntes. É difícil descrever. Não era como uma visão comum, mas ele podia dizer onde todas as coisas estavam. 

Quando chegou mais perto do fundo do mar, viu três cavalos-marinhos — cavalos com rabos de peixe — nadando em círculo ao redor de um barco virado. Os cavalos-marinhos eram bonitos de observar. Suas caudas de peixe reluziam nas cores do arco-íris, brilhando fosforescentes. Suas crinas eram brancas, e eles galopavam pela água do jeito que cavalos nervosos fazem em uma tempestade. Alguma coisa os estava perturbando. 

𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐏𝐎𝐋𝐎❟  𝖯𝖾𝗋𝖼𝗒 𝖩𝖺𝖼𝗄𝗌𝗈𝗇 Onde histórias criam vida. Descubra agora