Capítulo Sete: O que eu posso fazer?

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Rita estava em seu quarto, deitada na cama, passando um tempo no TikTok até que começou a cansar. Ela tinha passado muito tempo rolando pela timeline e assistindo aos vídeos. Decidiu então abrir o Instagram, ela continuou navegando, deslizando o dedo pela tela, até que, de repente, uma foto conceitual de Leo apareceu em seu feed do Instagram, acompanhada por um belo texto na legenda.

A imagem mostrava uma foto conceitual de um pôr do sol deslumbrante, acompanhada por um belo texto na legenda. A imagem mostrava tons quentes e suaves do céu, pintando o horizonte em um espetáculo de cores. O texto falava sobre a beleza da natureza e como os momentos simples podem ser tão significativos, convidando a uma reflexão sobre a importância de apreciar os detalhes da vida. Rita se sentiu tocada pela mensagem e admirou a sensibilidade do autor daquela publicação, que trouxe uma dose de inspiração ao seu dia.

Rita chegou a lembrar rapidamente da situação do rio, se perguntando o que tinha ocorrido para as correntes terem mudado tão rapidamente. Ela decidiu que voltaria ao local um dia para investigar mais a fundo. Por enquanto, porém, ela estava envolvida com a foto inspiradora e a reflexão no Instagram. Rita suspirou, sentindo-se motivada a aproveitar os momentos simples da vida e apreciar a beleza ao seu redor. Ela fechou o aplicativo, com um sorriso no rosto, determinada a viver o presente com mais atenção.

Foi então que as mãos de Rita começaram a brilhar em um tom suave de azul. Ela não se assustou, pelo contrário, achou fascinante. Era uma sensação tão boa, quase relaxante. Ela observou maravilhada enquanto as luzes azuis cintilavam em suas mãos por alguns segundos e, em seguida, desapareceram. Rita decidiu manter esse segredo para si mesma

No dia seguinte foi para aula, teve aula de português e história, conversou com Flávia, comeu um salgado de queijo no intervalo, na saída acabou dando um esbarro em uma menina. Foi em Patrícia, a quem apenas se viu de longe.

— Desculpa, foi sem querer.

Patrícia não falou nada, apenas fez uma cara de que não gostou.

*

Caminhava para sua casa quando foi puxada pelo braço por alguém, foi Patrícia a quem puxou pelo braço com força, levando-a até um lugar mais discreto, longe de olhares curiosos.

— Quem você acha que é para encostar em mim? — perguntou Patrícia com raiva

Patrícia ainda estava claramente irritada, e antes que Rita pudesse reagir, um raio laser acidental saiu dos olhos de Patrícia em direção a Rita. Instintivamente, Rita criou um campo de força ao seu redor para se proteger, também sem querer. Ambas ficaram surpresas com o que aconteceu, e Rita soltou um grito involuntário.

Patrícia soltou um sorriso malicioso, seus olhos brilhando com uma ideia travessa. Ela não estava assustada com o que tinha acontecido, pelo contrário, estava empolgada com as possibilidades. Ela olhou para Rita com um ar de superioridade, sabendo que agora tinha uma vantagem sobre sua colega. Rita, por outro lado, estava preocupada, sem ter certeza do que fazer ou como lidar com essa situação inesperada. Ela franziu o cenho, tentando descobrir como se proteger de Patrícia, que parecia estar tramando algo.

— Vamos para minha casa — disse Patrícia, impondo sua vontade.

— Não sei se quero ir para sua casa — respondeu Rita, hesitante.

— Vamos ou vou contar para todo mundo que você tem poderes e nem adianta fazer o mesmo, tenho dinheiro suficiente para fazer todo mundo acreditar apenas em mim — ameaçou Patrícia.

— Vou só avisar minha mãe — disse Rita, enviando uma mensagem para sua mãe informando que passaria o dia na casa de uma amiga. Em seguida, as duas partiram juntas em direção à casa de Patrícia.

Leo, Emilly e Jennifer tinham combinado de se encontrar no mesmo rio onde Emilly havia descoberto seus poderes pela primeira vez. Emilly sabia que precisava esconder sua ausência de sua mãe, que achava que ela estava na aula de balé. Ela pediu a Júlia, sua melhor amiga, para ajudá-la a encobrir. Os três queriam descobrir o que Emilly pode fazer e se Leo tinha poderes.

— Porra, tô curiosa pra caralho para saber o que vocês podem fazer! Mas também tô meio cagada, não vou mentir. Essa porra toda é doida demais! — comentou Jennifer,

— É verdade, tô nervosa, mas também empolgada! Quero muito descobrir o que rola com os poderes e como a gente vai usar eles — disse Emilly

— Pois é, a gente só vai saber se testar, né? Tô pronta pra ver o que vai acontecer! — complementou Jennifer.

Nessa hora Leo estaria muito empolgado com a possibilidade de ter poderes, mas estava com muitas incertezas. Principalmente com os últimos acontecimentos. Afinal, ele não tinha ideia de tem ou como seus poderes realmente funcionariam e do que se tratava tudo aquilo. Emilly, por sua vez, estava nervosa, mas determinada a enfrentar seus medos e descobrir mais sobre suas habilidades. Ela sabia que precisava deixar de lado seu nervosismo e se concentrar em desvendá-los. Ambos estavam ansiosos para ver o que aconteceria durante aquele encontro no rio, mas também sabiam que precisavam ter cuidado para não revelar seus segredos para o mundo.

Emilly se ofereceu para começar. Ela respirou fundo, e com cuidado, levantou sua mão direita com o palmo virado para cima, olhando para o chão com concentração. Ela visualizou uma pequena flor brotando ali, imaginando suas pétalas brancas se abrindo lentamente. E então, uma linda flor começou a crescer no chão à sua frente. Emilly ficou maravilhada com o resultado, estava encantada.

Agachou-se para se aproximar da flor. Com seus dedos delicados, ela tocou em uma das pétalas fazendo movimentos circulares. Começou a fazer pólen com os dedos.

— Aparentemente posso criar pólen.

— Legal — disse Leo

— Tentar renascer uma flor novamente — sugeriu Jennifer.

— Vou tentar — concordou Emilly.

Emilly se levantou, olhando ao redor viu algumas florezinhas murchas e se aproximou delas, se ajoelhando gentilmente ao lado das plantinhas. Com as mãos erguidas, em pouco tempo, as flores começaram a reviver, ganhando cores vibrantes e saudáveis.

— Isso é fantástico — disse Jennifer.

— Controla plantas já sabemos que você é capaz de fazer, mas será que pode fazer outras coisas? — perguntou Leo.

— Posso tentar. Respondeu Emilly

Emilly tentou de tudo para descobrir se era capaz de fazer mais do que apenas controlar plantas, mas nada funcionou. Levantou os braços para tentar levantar a água do rio, mas nada aconteceu. Fez o mesmo com a terra, mas sem resultados. Tentou soltar raios pelos olhos, mas não funcionou. Depois tentou soltar uma energia pelas mãos, mas nada, absolutamente nada.

— Pelo visto é apenas plantas, e enquanto a você Leo? Perguntou Jennifer  

Astraia e os seis destino - Um chamado da Mãe celestialOnde histórias criam vida. Descubra agora