Capítulo Seis: Eu tenho poderes?!?

24 7 40
                                    

Estavam bastante cansados quando foram dormir ontem à noite, o dia foi cheio de emoções. Emilly foi dormir às 22h00 como sempre, após deixar tudo pronto para a rotina do dia seguinte. Rita tomou um banho, colocou as roupas para seca, fez algo para comer com um copo quente de leite e dormiu sem ventilador para não ficar resfriada. Por sua vez Jennifer entrou em sua casa, tentou não ser vista, passou direto para seu quarto. Se agachou para não acordar seu irmão que dormia logo na entrada do quarto em sua rede, e se deitou de qualquer jeito em sua pequena cama bagunçada.

Patrícia foi dormir chateada pois perdeu alguns seguidores. Sem muitos esforços, pediu para um funcionário arrumar sua cama. Subiu as escadas, vestiu seu pijama de luxo. Então foi dormir em sua enorme e confortável cama. Leo só queria dormir depois de tudo, e foi apenas isso que ele fez. Sem mesmo dar boa noite a sua vozinha como de costume.

No dia seguinte, Emilly acordou cedo como de costume e seguiu sua rotina matinal. Dirigiu-se ao banheiro em seu quarto, tomou um banho frio, vestiu seu uniforme, escovou os dentes e começou a pentear seu lindo cabelo enquanto olhava para o espelho. Quando percebeu algo diferente em seu rosto, não sabia o que era, mas tinha algo diferente.

Quando ficou pronta para ir, seu pai já tinha ido para o trabalho. Ele trabalhava como gerente do supermercado considerado grande para a cidade, tendo uma loja, uma farmácia e uma lanchonete dentro dele. Quem ficou responsável para elevá-la naquele dia foi sua mãe. Algo que Emilly não gostava, pois passava o tempo todo lembrando o quão ela deveria se destacar sempre. Emilly fingia não se incomodar com o que a mãe falava, que ela falava para o bem. Porém tudo aquilo apenas servia como uma grande cobrança, uma grande pressão.

— Dê sempre o máximo, querida! — lembrou a mãe, chegando na escola com a Emilly

— Darei, como sempre, mãe — confirmou Emilly tirando o cinto de segurança e saindo do carro da família e indo em direção aos portões da escola.

Na sala, sentou-se em um lugar mais discreto dessa vez. Não queria os olhares de pessoas como no dia anterior. Mas era difícil, os olhares voltados para ela continuaram. Alguns admiravam a beleza, outros queriam saber do seu desaparecimento de 3 dias atrás. No entretanto os olhares foram voltados para outra pessoa quando ela entrou na sala, foi a professora Rosa.

— Bom dia a todos! — disse andando para sua mesa, carregando sua pasta verde, seu estojo de pincéis para o quadro, em seu bolso de sua calça Jeans seu celular para frequência. Nos pés há um par de sandálias, na parte de cima ela usava uma camisa preta simples.

Quando pegou um dos pincéis, mais precisamente o de cor preta, anunciou o tema da aula

— Hoje vamos ver discurso direto e indireto...

De forma bastante inteligente começou a explicar, logo tomando toda a atenção para si. Rosa explicava muito bem, até quem não gostava de português parava para prestar a atenção na aula. Ela e o professor Matias, de ciência, são os mais queridos pelos alunos.

Leo gostava das aulas do professor Matias, mas tinha muitas dificuldades. Preferiria muito mais português, pode mergulhar nas profundezas dos pensamentos dos autores, dos mundos criados por eles, da poesia viva que é a língua. A aula da professora Rosa infelizmente tinha terminado. E quem entrava em sala era Matias.

O professor adorava usar o humor para dar aula, tornando ela menos séria. Sem sair do assunto ou ter perda na qualidade de seus ensinos. Quando necessitava, apenas quando necessitava, dava sermões que serviam de conselhos para os futuros dos jovens alunos. Como bom professor, ama passar trabalhos.

— Antes de iniciarmos a aula passarei um trabalho para casa, que deverá ser feito em trios. Todos vocês deverão preparar um seminário sobre o tipo de vegetação de cidades do nosso estado. Explicou o Sr. Matias

Astraia e os seis destino - Um chamado da Mãe celestialOnde histórias criam vida. Descubra agora