Jennifer acordou, se olhou no espelho, espirou fundo e foi até Dona Linda.
— Estou pronta, quero denunciar
— Tudo certo, vamos agora.
Na delegacia da mulher a delegada foi bastante compreensiva. Explicou que precisaria chamar a mãe da Jennifer e o namora para colher os depoimentos, mas Jennifer em nenhum momento teria contado com ele. Ouviu todos os depoimentos, separadamente, começou com Jennifer, seguida de Linda, mãe da Jennifer e o namorado.
— Minha mãe nunca me tratou bem, nem a mim nem aos meus irmãos. Ela só cuidava da gente por obrigação. Estava sempre trocando de namorados, um pior que o outro. Alguns até batiam nela, mas nunca em mim ou nos meus irmãos. Mas o último era diferente. Ele era nojento, andava sem cueca, só de calção. Apalpava minha mãe na frente de todo mundo e vivia bêbado. Depois, ele começou a me tratar diferente. Não era mais o mesmo ódio de antes, agora ele me olhava de um jeito maldoso e nojento. Era bizarro. No começo, pensei que era coisa da minha cabeça porque eu não gostava dele. Mas aí tudo piorou...
Dona Linda contou sobre o estado que Jennifer chegou em sua casa. A mãe e o namorado negaram todas as acusações.
A delegada olhou séria para a mãe de Jennifer e perguntou se ela não tinha notado nada de estranho acontecendo. Mas a mãe de Jennifer respondeu que, se o namorado fez alguma coisa, foi porque Jennifer provavelmente o provocou. A delegada então elevou a voz, deixando claro que, em hipótese alguma, o namorado poderia fazer qualquer coisa com Jennifer, independentemente do que tivesse acontecido. E que, como mãe, ela deveria estar ao lado da filha.
— Enquanto seu namorado estive morando com vocês não posso permitir que Jennifer retorne para casa. Então, o seu namorado vai sair da casa de vocês hoje, certo?
— Não, de jeito nenhum. Ele não vai sair.
— Mãe...
— Isso mesmo. Se alguém tem que sair, é você. Vai achar outro lugar pra ficar.
— Acho que a senhora não está entendendo a seriedade dessa situação. A sua filha é a vítima aqui, e é o seu namorado que precisa ser expulso dessa casa.
— Meu namorado não fez nada. A senhora não conhece a minha filha. Essa menina não é flor que se cheire. Não é e nem nunca foi, né?
— Querida, tem alguém na sua família que possa cuidar de você?
— Minha avó, Linda.
— Sua avó?
— Uhum.
— Então tudo bem, você pode ir para a casa dela.
Na Raquel de Queiroz, Leo e Emilly estavam no vestiário. Para discutirem sobre Lucy.
— Então como vamos fazer? — decidida Emilly perguntou
— Lucy disse que irá nos ajudar — falou Leo
— Onde? Não podemos usar nossos poderes assim, em qualquer lugar— disse Emilly
— Na casa na árvore — respondeu Leo
— Que casa na árvore? — perguntou Emilly
— Eu e Jennifer encontros uma casa nas árvores no meio do mato quando eu tive uma paranoia no meio da noite e comecei a andar sem rumo— explicou Leo
— Você está bem? — Emilly ficou preocupada com Leo. Seu tom de voz até mudou para um doce e gentil.
— Estou, não sei o que aconteceu comigo, mas estou bem
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Astraia e os seis destino - Um chamado da Mãe celestial
FantasyAstraia e os Seis Destinos: Um Chamado da Mãe Celestial é uma envolvente narrativa de fantasia e aventura que segue a jornada de cinco jovens protagonistas: Leo, Emilly, Jennifer, Rita e Patrícia, que se encontram unidos pelo destino em uma missão m...