Chapter Eleven

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— Eu estava pensando... — Começou Steve, hesitante, ele não o olhou, concentrando, mas ainda se esforçou para prestar atenção  — mês que vem temos um jogo, não é nada importante. — Ele apressou as últimas palavras e Tony finalmente desviou o olhar de seu tablet para olhá-lo diretamente e lhe dar a devida atenção. Ele estava sentado no pé da escada, com sua atenção na cadeira que ele parafusava na parede.

— Se você está me contando, é porque quer que eu vá, certo? Quando é? — Steve o olhou com um pequeno sorriso no rosto, tão fácil de ler.

— Dia 16... você disse que o bebê pode nascer em novembro, então eu pensei que talvez não fosse bom para você sair durante o último mês e tudo bem se você não conseguir no mês que vem, a saúde do bebê vem em primeiro lugar. Mas se você puder, eu gostaria que fosse. — Tony assentiu, é a primeira vez que Steve o chama para um jogo e se Tony fosse sincero, ele acha que demorou demais e francamente? Steve já lhe deu tanto, por que ele não iria?

— Legal. E quem vamos enfrentar? — Steve riu levemente e o olhou com uma sombrancelha arqueada.

— Vamos?

— Claro, todos os meus amigos jogam na Boston, é claro que virou oficialmente meu time. Além do mais, é o primeiro jogo do Clint, não faltaria por nada. — Steve assentiu, fazendo aquela cara que Tony odeia, porque ele é tão transparente quanto um cachorrinho.

— Claro... Clint ficará muito feliz em ver vocês lá. Você vai fazer com que Jim vá também, certo?

— Não faz isso. — Tony pediu, se sentando e colocando o tablet de lado.

— O quê?

— Agir como se você não se importasse, quando você obviamente faz. Você está me chamando e quer que eu vá te ver, tá tudo bem admitir isso e é claro que eu vou pra te ver... posso até usar uma camisa com seu número. Vocês não são aquele laranja, né? Porque eu não acho que laranja combine com meus olhos. — Tony piscou para ele, sorrindo quando Steve riu.

— Não, nós não somos o laranja. Na verdade, é quem vamos enfrentar, os Clemson. Nós usamos branco... ou vermelho. — Steve encontrou seu olhar e de alguma forma, Tony soube o que ele estava pensando com aquela pausa e o sorrisinho estúpido.

— Você não é engraçado, Rogers.

— Ei! Por que eu virei Rogers de repente? Eu não disse nada.

— Bom, talvez porque eu tenha pensado que esse seria o nome que estaria escrito na minha camisa, — Ele inclinou a cabeça levemente para o lado, fingindo inocência — não?

— E o número 4. — Ele balançou a cabeça com um pequeno sorriso. — Você é...

— Eu sou...? — Tony insistiu, ao ver que ele não pretendia terminar a frase.

— Único, ômega. — Tony mordeu a parte interna de sua boca e desviou o olhar.

— Você poderia sentar? — Ele perguntou, sinalizando a cadeira, mudando de assunto.

— Você quer que eu sente? — Steve perguntou, olhando para a cadeira com desconfiança.

— Você terminou, certo? Eu posso testar, se não-

— Eu sento. — Ele interrompeu e Tony se esforçou para não sorrir. — Tem certeza que isso é seguro?

— Se você seguiu o manual à risca, tenho sim. Afinal, foi eu quem projetou.

— E quantos quilos ele deveria aguentar?

— Hmm... alguém como Thor, talvez?

— Legal, e por que não esperamos ele para testar? — Ele perguntou, ainda cético.

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