Chapter Fifteen

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— Você acordou cedo. — Tony estava entrando na cozinha atrás de qualquer coisa que pudesse alimentar seu bebê faminto e claro, Steve estava lá. O que há com ele e seus horários matinais? 

— Você também... — Ele respondeu, puxando o roupão sobre o corpo e amarrando na frente, ele realmente não esperava vê-lo ali. 

— Sim, eu pensei em preparar algo para você comer... ontem quando voltei da corrida, reparei que alguém tinha passado pelo cozinha então me lembrei que você deve sentir fome em horários aleatórios, já que está comendo por dois. 

— Não tão aleatórios assim, depois de meses você se acostuma em ter um pequeno dragãozinho dentro de si e descobre seus horários. 

— Você gostaria de compartilhar? Assim eu posso preparar lanches para você. 

— Você não precisa-

— Na verdade, sim. Eu vim aqui para cuidar de você e apesar de você já ter deixado claro que não precisa, eu quero fazer isso. Me deixe cuidar de você, ômega. — Tony abriu a boca para respondê-lo, mas nada saiu, as palavras presas em sua boca não só pela intensidade do que foi dito, mas pela mistura de cheiros que o atingiu... uma mistura maravilhosa. 

— Os ovos estão queimando. — Ele disse ao invés disso. Não era só o cheiro de Steve ou dos ovos que definitivamente estavam queimando, mas o do seu alfa... alfas tem cheiro forte e é quase impossível para alguém não sentí-lo, mesmo betas e seu alfa em questão, tinha um cheiro muito mais forte. 

E isso o leva a: Steve sabe que ele está ali, então por que está sendo... 

— Você me distraiu. — Ele sorriu. Aquele sorriso que faria qualquer ômega perder o fôlego e se sentir desejável. 

Tony seria um desses ômegas, se não parecesse que Steve estava fazendo isso por causa da presença de Stephen... ou simplesmente a ignorando como se ele não estivesse perto. 

— O que você está fazendo? — Steve o encarou, seu olhar o estudando por uns instantes, antes de ele respondê-lo, hesitante.

— Seu café da manhã? 

— Não. Não se faça de bobo, Steve, o que você está fazendo? — Ele não parou de sorrir, mas seu sorriso diminuiu.

— Estou fazendo seu café da manhã. 

— Steve-

— Ele não está mais ali, eu ouvi a cadeira se movendo... acho que ele só soltou o cheiro de propósito. Você acha que ele estava espiando? — Tony abriu a boca, depois fechou, piscando em confusão. 

— O quê? 

— Você não confia em mim, não é? Você não achou um problema a possibilidade dele estar espiando, mas achou que eu faria algo com isso. 

— Eu... não pensei nisso assim.

— Não, acho que não. — Steve balançou a cabeça, colocando o prato com ovos e torrada em sua frente. 

— Steve, desculpe-

— Eu não estou bravo, sabe? Talvez um pouco magoado, mas não bravo. Eu não conseguiria ficar bravo com você. 

— Acha que isso poderá ser um problema? Quero dizer, nessa coisa de contratante e amigo próximo que não quer ser contratado? Precisamos colocar isso em um contrato? 

— Não, sem contratos. Se fizermos um contrato, isso se tornaria profissional e eu não poderia trabalhar para você... conflito de interesses. — Tony sorriu.

— Conflito de interesses? É assim que chamamos? 

— Se usarmos o nome real, eu também não acho que poderia trabalhar aqui. 

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