08.

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Saindo da aula, Jisung enviou mensagens desesperadas aos amigos no grupo do trio, cujo nome era "lufa-lufa melhor casa e mark".

  Ele contou sobre a punição que recebeu e o que o levou à tal. Jeno riu, e Mark achou que pudesse fazer o mesmo, mas o Park não permitiria.

"olha, ao menos a sua aula tem emoção", era a o texto do Lee mais velho.

"é. ninguém merece o clima dessa aula, jiji.", o lufano completou, deixando o outro confuso.

"o que houve?"

"o que Não houve, né? tá muito silencioso aqui. o hyuck parou de farpar o mark, e ele tá colapsando.", o loiro disse.

"porra, cala boca! que mentiraiada. vou derrubar suas contas.", foi a defesa do grifinório.

"KKKKKKJKKK então é isso. a emoção do mark é o donghyuck tentando transformar ele em rato", Jisung digitou rindo.

"vai se fudeeer! isso só aconteceu duas vezes.", o canadense retrucou.

"esse ano, e a gente ainda tá na segunda semana de aula.", o mais novo encerrou o assunto, se direcionando à próxima cadeira do dia.

  Depois de oprimir Mark, ele até se sentia mais leve. Amava o amigo por sempre servir pra isso!

🧪🧙‍♂️💗

  Às 19h, o sexto ano se encontrava na última aula do dia, feitiços. Nesta, eles poderiam trabalhar magias de qualquer natureza. Exceto, claro, arte das trevas.

  — Vamos trabalhar a aparatação. — Flitwick falou, encarando os olhares da turma — Sei que já tentamos isso em outra aula, mas muitos tiveram dificuldade. — alguns alunos reviraram os olhos — Ainda é um assunto novo e que pode ser perigoso, caso não seja feito da forma certa.

  — Professor! — Jake estendeu a mão no alto.

  — Diga, senhor Shim.

  — Não tem um curso opcional de aparatação em Hogwarts? — levantou as sobrancelhas — Tipo, por que temos de aprender isso aqui?

  Chenle olhou a cena com tédio estampado no rosto. Qual era a dificuldade de aceitar os estudos? Eram idiotas demais por pensar que, só porque têm mais facilidade, os demais não deviam ter chance de aprender. Revirou os olhos.

  — Sim. A escola oferece o curso, aplicado pelo professor Wilkie. — Flitwick assentiu — Mas esse é o primeiro ano de vocês tentando aparatar. Gosto de introduzir o básico. — seu tom era desafiador — Então, mais alguma pergunta, ou posso iniciar a aula? — os observou concordando.

  — Ótimo! Vamos tentar aparatar para nossas respectivas comunais. — escutou resmungos — Precisamos começar com algo seguro. Depois, vocês poderão aparatar pra qualquer lugar. — levantou as sobrancelhas, e continuou — Com cuidado, claro. Se a aparatação for mal feita, parte de seus corpos pode ficar presa no local da aparatação, — os estudantes arregalaram os olhos — e isso causa uma dor horrível.

  Jisung era assustado com essas coisas. Ambos seus pais são trouxas, e ele não tinha tamanho conhecimento ainda. Diria que se saiu muito bem nos últimos anos, na verdade, mas sempre tomou cuidados redobrados.

  Jeno, Mark e, principalmente, Chenle – pois sempre foram do mesmo ano – sempre o ajudaram. Ele não era ingênuo, sempre tinha respostas afiadas, caso fosse necessário, e odiava o estereótipo de bobo gentil da sua casa.

  Não que ele também não fosse assim, mas eles eram mais do que só isso. Eram astutos e empáticos, mas não indefesos.

  Jisung é um bruxo com muito potencial, apenas muito receoso. Escutava muitas histórias e alertas sobre certas magias, e aparatação ainda era algo a ser trabalhado em si.

  — Alguém pode me dizer quais são os critérios para uma boa aparatação? — o professor questionou, assistindo Heeseung esticar o braço. — Diga.

  — São os três D's: — mantinha uma expressão confiante — Destinação, determinação e deliberação.

  — Sim, ótimo. — o garoto se sentou — Dito isso, precisam mentalizar o local para onde vão, com muita firmeza e confiança. Precisam estar prontos para se desmaterializar daqui, e reaparecer em suas comunais. — explicou — Podem tentar. Estarei aqui para auxiliá-los.

  E os estudantes começaram a desaparecer. Exceto alguns, que preferiam se vangloriar para o resto da sala.

  — Ah, parem! — Heeseung abriu os braços, em um ato dramático — Isso é mais fácil que aquelas aulas de Arte Trouxa. — riu.

  Ainda haviam cerca de dez pessoas na aula, contando com ele. Nem todas estavam perdidas ou com medo, mas ainda se sentiram envergonhadas.

  — Por que ainda tá aqui, então? — Sungchan perguntou, revirando os olhos.

  — Pra mostrar como se faz! — olhou-os, convencido — Vejam, precisam de uma varinha pra aparatar, a não ser que sejam ótimos bruxos... — riu mais.

  — Sabe como a gente chama pessoas como você no mundo trouxa, Heeseung? — Jisung, que ainda estava calado, o provocou — De "filhos da puta sem senso de coletividade". — o encarou — Mas não me surpreende, sabe? Não dá pra esperar muito de alguém que pensa ser o melhor por natureza, mas na verdade, só faz parte da elite bruxa. — afastou-se — Nem todo mundo é como você, nem todo mundo teve as mesmas chances que você. Mas adivinha? Estamos aqui. E aposto que é porque merecemos.

Não sabia de onde havia tirado coragem pra o enfrentar assim, mas não conseguiu ficar quieto. Já estava fodido, então apenas falou o que precisou. Se sentiu melhor quando escutou seus colegas rindo consigo.

  — Olha aqui... Quem você pensa que — Heeseung ia continuar a briga, quando foi interrompido.

  — Calma. Tá tudo certo. — Chenle segurou seu braço, fazendo Jisung o olhar com horror — Você é bom, mesmo? — o garoto assentiu — Então, deve saber que, tocando em você, consigo te aparatar comigo.

  E, antes que pudesse se soltar ou contradizer, os dois aparataram até Londres, no mundo trouxa. Lele nasceu sangue-puro, tal qual o outro, mas havia uma grande diferença entre eles: um cérebro.

  O Zhong se interessava muito pelo mundo dos trouxas, até porque Donghyuck, Jisung, Renjun e Jaemin vieram de famílias trouxas – mesmo que o último fosse apenas de uma parte dela.

  Ele tinha conhecimento o bastante pra saber que Heeseung ficaria assustado ali, mas também não seria nada ruim. Londres é linda.

amortentia !markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora