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Estavam no grande salão dos corredores, onde o cálice se encontrava com uma grande chama azul.

  — Eita que ele é bonito mesmo, hein. — Jisung disse, admirado — Mas eu só vou fazer isso porque é o Lele... Tenho um poquinho de medo de dar errado. Vai que a gente morre ainda mais rápido!

  — Para com isso, Sung! E sem enrolação! Coloca o papel. — Chenle retrucou, o entregando a folha com seus nomes.

O lufano a colocou no fogo, receoso. Mas, por sorte, nada aconteceu.

Seus outros cinco amigos que observavam também comemoraram, o abraçando. Afinal, era Jisung quem não poderia participar de jeito algum.

Entretanto, logo os garotos foram arremessados pra longe, enquanto o papel era cuspido para fora.

  — Uau. — Donghyuck disse, tentando levantar do chão — Ele macetou e queimou o papel, e agora devolveu. Tecnologia bruxa é de ponta mesmo, nunca acostumo totalmente.

  — E não funcionou! — Renjun exclamou, com uma mão na bunda e outra na nuca pelo tombo que levaram — Agora, desistam disso...

Ao se dar por vencidos, os estudantes do sexto ano se despediram e foram em direção às suas aulas.

  — Agora é a gente, Neno! — Jaemin gritou animado, e pegou a pequena folha com o Lee.

Ao colocá-la no cálice, por via das dúvidas, esperou um pouco, mas tudo correu bem.

E, ao sair um pouco de perto, o Lee grifinório surtou junto do sonserino.

  — Aí, meu Deus! — Mark entrou em pânico —Eles fizeram isso mesmo, cara...

Donghyuck o abraçou de lado, concordando.

  — Relaxa, Mark — ele sussurrou, mesmo que também estivesse nervoso — São grandinhos já, né? — eles riram juntos — Se morrerem, a gente vai achar eles de novo.

A amizade dos dois parecia existir novamente, e era isso que permitia o grupo como um só.

  — E, Mork? — ele brincou, aproximando-se do outro.

  — Hm? — o grifinório encarou os olhos brilhantes do mais novo.

  — Eu sei que você ainda me ama. Relaxa, pode assumir... — o sonserino brincou, se afastando. Mark o encarou como quem não acreditava no que ele dizia. — E você vai negar, então? — Donghyuck fez cara de choro.

  — Não... Amo você. Agora deu! — ele gritou, envergonhado, e o sonserino sorriu sacana.

  — Eu sei, Mark! Eu sempre soube. — ele riu — Devia ter gravado pra jogar na sua cara a próxima vez que brigarmos!

  — Ah, cala a boca, Donghyuck! — saíram correndo em direção à aula enquanto se xingavam.

🧪🧙‍♂️💗

  Mais tarde, na classe de Hagrid, em Trato das Criatuas Mágicas, o sétimo ano faria seus testes práticos na Floresta Proibida: lidariam com o Bicuço e com um Agoureiro, e Donghyuck não poderia estar mais nervoso.

  — Jaemin, porra! — ele exasperou — Parece que tô hiperventilando, socorro! E se eu for mal?

  — Ih, que vai mal o que! Você sempre é estudioso, se aplicou muito, vai passar. — sorriu ao amigo.

  — Sim, Hyuck. Calma. — foi Mark a dizer, afagando suas costas — Foi muito bem nas aulas! — piscou um olho.

Tentando controlar a respiração, ele escutou:

  — O próximo é... — Hagrid conferiu a lista encantada — Lee Donghyuck, meu grande aluno! Venha. — gesticulou para o garoto, que se aproximou das criaturas.

  — Se acalme, ok? — ele continuou, enquanto o sonserino apenas assentia — Tente ser amigo do Bicuço, sim?

Então, Donghyuck esticou a mão na direção do animal, o vendo desconfiar de si. Ele sabia que seria normal, então permaneceu o olhando com confiança e ternura, sem mexer a mão, apenas deixando-o conhecer a si.

A sala observava atenta, mas os olhos de Jaemin e Mark foram os mais orgulhosos quando a criatura confiou no Lee sonserino e o fez acariciá-la.

Ele mal percebeu tudo, devido ao transe em que se mostrou, mas escutou gritos e aplausos em sua direção, além do mais bonito: Bicuço o convidando para voar consigo.

O hipogrifo o puxou para cima de seu corpo e o levou para uma volta aos arredores de Hogwarts, onde Donghyuck abriu os braços enquanto sobrevoavam o mar, e sorriu.

  — Obrigado, Bicuço. Eu tava nervoso, mas você é um amor! Devia ter lembrado disso quando trabalhei com você no quarto ano. — o animal fez sinal de agradecimento, e em breve o pousou na floresta novamente.

  — Ótimo, senhor Lee! — Hagrid aplaudia — Muito bom! Você ainda se dá muito bem com Bicuço.

  — É. Graças ao Mark, de novo. — sorriu fino em sua direção.

  — Agora, o que você faz se percebe um Agoureiro próximo?

  — Nada. Eles não são perigosos e seu choro não irá matar ninguém. Merecem apenas ser cuidados, e também podem ajudar a indicar chuva! — se lembrou daquilo que o mais velho havia o ensinado semanas atrás.

  — Perfeito, senhor Lee! Poucos me deram uma resposta tão simples e bem pensada na vida, Donghyuck. Está liberado!

  Sorrindo, o garoto foi de encontro aos quatro amigos que o devolviam o gesto.

  — Parabéns, Hyuck! Foi lindo mesmo. — Jeno disse.

  — Tendo um mentor insuportável como o seu melhor amigo, não tem quem não aprenda! — ele brincou, sendo acompanhado por suas risadas.

amortentia !markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora