09.

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— Porra! O que tu fez? — Heeseung o olhou, desesperado — Onde a gente tá? Me leva de volta agora!

— Eu, não! Ao menos, não enquanto você não se desculpar por ser um fudido. — o desafiou — Tu disse que era fodão, não é? Então, volta pra Hogwarts. Quero ver.

— Eu tô sem varinha, caralho. — parecia que ele ia explodir.

— Oh, que peninha! — Chenle fez uma expressão infantil de choro — Eu também, acredita? Aquilo que você disse... Só bruxos muito bons conseguiriam aparatar sem ela. — e dessa vez, foi ele quem riu.

Andavam pelas ruas da cidade inglesa com olhares diferentes. O Zhong prestava atenção em tudo, achava muito interessante e curioso a forma como trouxas viviam. Por outro lado, Heeseung parecia arrancar todos seus fios de cabelo, enquanto resmungava o tempo inteiro.

Chenle desistiu de discutir com ele, pois nunca levaria à nada, era gasto de saliva.

Depois de quase uma hora perambulando pela cidade, escutando xingamentos e resmungos, achou que já era o bastante.

— Ok, vamos voltar. — segurou o braço do outro, que comemorou com receio. Tinha medo de ser levado pra outro local.

Mas, apesar dos medos, eles voltaram inteiros para sala de feitiços, que agora estava vazia, exceto pela presença do professor.

— Que absurdo aconteceu aqui?! — Flitwick exclamou — Minha aula terminou há quase quarenta minutos! Deveriam estar na comunal da sonserina. — suspirou — Senhor Lee, vá para o dormitório. Acho que teve uma noite longa. — o garoto saiu — Senhor Zhong... Pode me dizer onde estavam?

— Em Londres, professor. Não foi tão ruim.

— É bonito, sim. Mas neste caso, não. — cruzou os braços — Eu vi o que aconteceu, e tentei intervir. Sei que não tenho tanto pulso firme quanto Snape ou Dumbledore, mas não se resolve algo assim. — Chenle apenas assentiu — Detenção, hoje. Vou tirar vinte pontos da sonserina por isso. — apontou o dedo — E só não tiro mais, porque a vítima também é da sua casa.

O garoto comcordou e saiu, dando uma risadinha. "Vítima", era de se rir.

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O Zhong comunicou os amigos do ocorrido, e eles ficaram preocupados. Renjun o disse que deveria ter ficado quieto, que seria mais inteligente de se fazer. Donghyuck o desejou boa sorte, e pediu que avisasse sobre as informações da detenção. Jaemin o questionou acerca do porquê de ter feito isso, e sua resposta foi simples: ele mereceu. Eu só fiz o que precisava fazer.

Encaminhou-se à sua comunal, na espera da carta.

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Ao fim das aulas, quando Jisung entrou em seu dormitório, sua coruja, Woo, o esperava com uma daquelas mensagens que se lê sozinha e depois se auto destrói. Era oficial de Hogwarts, e ele sabia do que se tratava.

A abriu, com Jeno do seu lado, e ela começou a falar, com uma voz grossa e engraçada:

— Nós, da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, pedimos perdão pelo visível atraso no envio das corujas. Tivemos um imprevisto, mas esta é a seguinte lista da detenção do dia 10/09 de 2024: Hwang Hyunjin, Park Jisung — o garoto, que escutava atentamente, se encolheu — Choi Soobin e Zhong Chenle.

A reação do lufano não poderia ser de mais choque. Até Jeno estava confuso, mas não fez mais perguntas.

— A punição ocorrerá na Floresta Proibida, às 22 horas, sob os cuidados do professor e mentor Rúbeo Hagrid. — a voz continuou lendo — Sua falta na ocasião resultará em medidas mais severas. Agradecemos a compreensão. — e a carta foi rasgada automaticamente.

amortentia !markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora