Capítulo 12

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Dominic LeBlanc

"Acredite em mim, amor...Deus não tem nada a ver com isso aqui. ..."



Percebi que ficar andando de um lado para o outro pela sala de toalha por quase 1h não ia ajudar em nada, e para piorar, o ambiente inteiro ainda estava com o cheiro dela e da sua excitação impregnados em cada canto.

Subi as escadas e fui direto ao closet me trocar, quando estava terminando de vestir a camiseta ouço meu celular tocar, vejo pelo visor que é um dos meus seguranças que fica de prontidão no hall do prédio.

- Sim...- digo, sem paciência para sequer cumprimentá-lo.

- Senhor, a Senhorita Belmonte acabou de passar aqui e entrar em um carro preto. - informa, e imediatamente começo a sentir cada músculo do meu corpo queimar em ódio. A maldita teve coragem de sair e ir para a porra do tal encontro -cachorra dos infernos-.

- Mande John seguir o carro, irei atrás assim que ele me enviar a localização. - ordeno, e logo em seguida desligo o celular.

Desço para a garagem e prefiro ir de carro, porque com certeza vou precisar segurá-la e obrigá-la a vir comigo, se eu for de moto a maldita não vai dar o braço a torcer e irá se recusar a subir na moto. Pega as chaves da Porsche Macan preta, e em segundo já estou ruma a localização que John me enviou, um restaurante japonês.

Quando chego ao local, sou informado por John que o carro que Maitê esta entrou no estacionamento e não saiu ninguém de lá ainda -mas que porra estão fazendo dentro do carro até agora...-, e só de cogitar Maitê beijando ou fodendo com outro cara me dá vontade de matar o primeiro que eu ver na frente.

Alguns minutos depois vejo Maitê indo em direção a entrada do restaurante acompanhado pelo...TREVOR SPENCER, irmão do Willian Spencer dono do bar onde Amber levou a Maitê, e um dos meus conhecidos mais perigosos. Mas só pode ser piada isso, esse moleque é no mínimo uns 5 anos MAIS NOVO que ela, mau mau deve ter perdido a virgindade -sério que ela acha que vai conseguir apagar o fogo dela com ele?!-.

Volto a observar o "casal" entrar no restaurante, Maitê tira o sobretudo que estava vestindo e entrega a recepcionista do local, e é nesse exato momento que mando meu juízo para a casa do caralho. Maitê está vestida com um vestido; se é que posso chamar esse pedaço de pano que mal cobre a bunda dela disso, o vestido é de cetim preto, curto e com um decote enorme nas costas que vai até o inicio da sua bunda, e nos pés uma sandália vermelha de salto fino e tiras finas. E o moleque não perde tempo ao ver como ela tá, já coloca quase que de imediato as mãos nas costas dela, quase alcançando o topo da sua bunda -filho da puta punheteiro, juro que vou arrancar essa sua mão fora-.

Desço do carro e atravesso a rua sem nem olhar para os lados, estou tão cedo de raiva que nem me preocupo com outra coisas. Entro no restaurante e nem preciso dizer nada, a recepcionista me reconhece e abaixa a cabeça liberando minha entrada, vou até a mesa onde os dois estão, localizada nos fundos do lugar.

- Espero não estar atrapalhando nada. - digo, e apoio minhas mãos na cadeira de Maitê. Ela nem sequer vira para me olhar, já o pirralho na frente dela parece que viu um fantasma.

- Dom-Dominic...Bo-boa noite. - diz, gaguejando. E tenta se levantar para me cumprimentar, mas o interrompo o seu movimento.

- Não se dê ao trabalho, Trevor. Só vim buscar o meu problema particular... - digo, e olho para baixo, onde Maitê está.

De repente somos pegos de surpresa pelas risadas de Maitê, e isso me faz voltar minha atenção a ela com uma certa confusão.

- Sério?! "Seu problema"?...- diz, e limpa os cantos dos olhos pelas lágrimas da risada. Ela olha para Trevor.

Profecia da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora