Lógico que te amo

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Max tinha terminado de fazer algumas coisas pra ele é Charles comer.
Ele estava sentado no sofá, vendo uma série qualquer, esperando o monegasco chegar.

Ainda são sete e meia da noite. Faltava meia hora para Charles chegar, mas Max estava muito nervoso.
Fazia muito tempo que Charles não ia na casa de Max para eles conversarem. E depois de tudo que aconteceu, o holandês ficava mais receoso ainda.
Porém, tudo isso foi pelos ares, quando algumas batidas na porta tiraram Max de seus pensamentos. O holandês se levantou, e foi até a porta, ver quem era.

-Charlie? Não está cedo ainda?- Max indagou vendo a figura de Charles na porta.

-Achei melhor vir mais cedo, assim podemos ter mais tempo.- Charles disse olhando Max de cima a baixo- Posso entrar?

-Claro, entra- Max deu passagem para Charles.

Assim que o monegasco entrou na casa de Max, o mesmo fechou a porta. Max foi pra sala, e se sentou, esperando Charles se sentar ao seu lado. O monegasco foi para o lado de Max, assim que entendeu que tinha que se sentar ao seu lado.

-Olha, eu queria muito, muito mesmo entender o que você quer conversar. Depois de tudo o que aconteceu, eu não imaginava isso.- Max disse olhando Charles.

-Não está óbvio ainda Max? Quer que eu faça mais o que?- Charles questionou tomando a mão de Max- Eu te amo. Eu você acha que eu viria na sua casa aquela noite, só pra te dar o amuleto do leão? Acha que eu te convidaria pra sair assim, do nada, depois de tudo que aconteceu? Acha que eu estaria aqui, agora, se não fosse nada?

Max negava cada coisa, mentalmente, pois ele sabia que o Charles disse era real. O monegasco nunca faria nada do que fez nos últimos três dias, se não fosse nada de mais.

-Então, você realmente me ama?- Max disse com uma voz quase imperceptível.

-Lógico que te amo, Max- Charles segurou o rosto de Max com uma mão- Eu te amo, meu bruxinho.

Derrepente, os lábios de ambos estavam colados um no outro, em um beijo calmo e apaixonado.
As mãos de Charles puxaram Max para seu colo, sem que ele quebrasse o beijo.

Mas nem tudo são rosas não é?
Charles ainda é um vampiro, ele ainda precisa se sangue. Como nesse momento, que o monegasco acabou machucando o lábio Max no beijo, e acabou saindo um pouco de sangue. Este que Charles acabou provando um pouco.

-Aí...- Max disse assim que se separou do beijo com Charles.

Max segurou o lábio ferido, passando o dedo, para ver a ferida. E Charles, estava ficando com fome. O cheiro do sangue de Max é doce, e o gosto é melhor ainda.
Claro que Charles iria se segurar, ele não podia fazer isso com Max, não agora. Se ele fizesse isso, se ele morresse Max, acabaria o marcando como sua propriedade. E Charles queria fazer isso, mas não agora, não nessas circunstâncias.

-Charles? Terra para Charles- Max disse fazendo o monegasco retomar a consciência.

-Ãn?- Charles olhou para Max- Ah, me desculpa, de verdade Maxie. Mas eu preciso ir embora- Charles disse tentando se levantar.

-Jura? Você vem aqui, se desculpa, me beija, e agora está tudo resolvido? Porra Perceval, você não mudou nada- Max falou ainda sentado no colo do monegasco.

Charles não queria admitir, mas o cheiro de Max o excitava. Ele ansiava tomar o sangue de Max, e aquilo o consumia por dentro. Ele não pode fazer isso, Max tem uma vida pela frente, Charles não pode o marcar, e arruinar a vida de Max.

-Maxie, não é isso, eu não faria mais isso. O problema é outro- Charles disse segurando a cintura de Max, para tirá-lo de seu colo.

-Então qual é o problema? Sabe que eu posso te ajudar- Max disse segurando as mãos de Charles, impedindo ele de o tirar de seu colo.

-Eu tô com fome Max, com muita fome...- Charles finalmente disse.

-Por que não me disse antes?- Max saiu do colo de Charles- Eu já volto- Max disse indo até a cozinha.

Charles acompanhou Max com os olhos,  se permitindo ver que Max usava um shorts meio curto, e uma blusa que quase cobria o shorts. Charles ficou extremamente mexido com aquilo, Max sempre mexeu com Charles, de maneiras que nenhuma mulher fez antes. Max aguçava os sentidos de Charles, os fazendo ser mais sensível aos toques do holandês.

-Aqui, bebe- Max voltou com uma garrafa de líquido vermelho.

-Você tem sangue em casa?- Charles pegou a garrafa, e Max acenou com a cabeça- Por que?

-Pierre e Yuki estão sempre vindo em casa. Então, eu comprei sangue para deixar aqui, já que Pierre também é vampiro- Max voltou a se sentar no colo de Charles.

-Sabe onde isso vai acabar né?- Charles disse bebendo o sangue.

-Sei, E talvez eu esteja esperando por isso- Max disse deitando a cabeça no pescoço de Charles.

-Esse sangue é alterado né?- Charles perguntou assim que terminou de beber o líquido.

-É sim, o Pierre pediu para comprar assim. E como é o único que tem, eu te dei ele. Mas como descobriu?- Max perguntou levantando o tronco novamente.

-Sangue alterado causa certos efeitos em alguns Vampiros. Certo que Pierre não sente esses efeitos. Mas eu sinto, até de mais- Charles disse agarrando a cintura de Max.

-E quais são os efeitos- Max disse se movendo levemente no colo de Charles.

-Acho que você já sabe...- o monegasco soltou um leve gemido quando Max se mexeu mais forte em seu colo.

Charles se levantou, com Max em seu colo, e foi rapidamente para o quarto de Max.
A noite promete ser bem agitada.

Mesmo depois de tudo?Onde histórias criam vida. Descubra agora