De sangue brasileiro

119 13 5
                                    


A festa estava um pouco desanimada.
As pessoas riam e conversavam? Sim, mas Lew achava que algo estava faltando, algo que realmente anima asse a festa.
Nesse momento, chegou dois dos novos pilotos na casa, que traziam uma bela caixa de som. Os pilotos eram dois dos brasileiros no grid, Felipe Drugovich, e Gabriel Bortolleto.

-Atrasados mais chegamos- Felipe disse colocando a caixa de som no chão.

-Agora a festa fica animada- Lew disse vindo da cozinha.

-Não tem como não ficar, vou eu quem vai por música agora- Gabriel disse indo conectar o celular na caixa de som.

Gabriel colocou "Ensaio das maravilhas", a música que ele havia ensinado Max, Russell e Lew a dançar.
Quando a música começou a tocar, os quatro foram pro meio da sala, pra dançar. Gabriel fazia a coreografia da primeira maravilha, Max fazia a segunda, e George e Lew faziam a terceira e a quarta.

Em pouco tempo, a pacata festa dos pilotos havia se tornado um pequeno "baile funk", com as melhores músicas brasileiras, em que Gabriel fazia os outros pilotos descerem até o chão. Max e Lando eram os que mais estavam dançando junto com Bortoletto.

-Era disso, que a festa estava precisando, de sangue brasileiro.- Lew disse se encostando na mesa, com um copo de alguma mistura.

-Ele veio o caminho inteiro falando que iria fazer essa festa virar isso- Drugo disse apontando pro namorado dançando com Lando.

Na outra ponta da sala, Charles observava Max dançando. O monegasco observava Max, como se o holandês fosse uma pequena presa. E Max não era bobo, ele sabia que Charles estava olhando, então ele fazia questão de descer da maneira mais lenta, e mais provocante até o chão, na batida da música. Charles observava tudo o que o holandês fazia com água na boca, e a está altura, o volume na calça de Charles já o incomodava.

-Mais um pouco, e ele vai precisar pular na piscina pra se hidratar.- Calos disse se apoiando na mesa ao lado de Charles.

-Cala boca mate- Charles deu uma leve risada e encarou o espanhol- Você também deveria tomar cuidado, o Lando não tem estoque de água infinita pelo que eu saiba.

Carlos revirou os olhos e entregou um copo de alguma mistura para o monegasco. Charles pegou o copo, e deu um gole, bebida era doce, então ele aceitou. Os dois pilotos ficaram conversando por um tempo, até que Felipe se aproximou dos dois, e se apoiou na mesa também.

-Ué, o que você tá fazendo aqui ?- Charles perguntou olhando pro brasileiro.

-Vim conversar com alguém que esteja meramente sóbrio- Drugo disse tomando um gole de sua bebida.

-Os outros estão tão ruins assim?- o espanhol perguntou se endireitando.

-Olhe, por si mesmo.

Carlos virou para olhar os outros, e eles estavam dançando e bebendo. Alguns estavam mais pra lá, do que pra cá. O olhar de Sainz caiu sobre Lando, que descia até o chão.

-Eu sei o que vocês estão pensado, caro leitor. Mas eu não vou acabar na cama com o Lando. Não essa noite.

-Caramba, eles tão ruins mesmo- Carlos disse dando uma risada.

-Eu vou levar o Max embora, eu havia prometido a ele que não o deixaria beber até cair.- Charles disse indo em direção ao holandês.

Charles chamou Max, e então os dois foram embora.
O monegasco realmente havia prometido não deixar Max beber até cair, porque o holandês tinha o estômago fraco, e ficaria muito ruim se bebesse de mais, então Charles não deixaria ele beber muito.

Quando eles chegaram em casa, Max estava dormindo, então Charles o pegou no colo, e levou para dentro de casa.
Charles levou o holandês para o quarto, tirou seu sapato, e o deitou na cama, e então, ele fez o mesmo e se deitou.

Charles acabou pegando no sono, abraçado a Max.

Mesmo depois de tudo?Onde histórias criam vida. Descubra agora