Capítulo 5

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Amigos, sorry for the inconvenience, mas o note do meu marido quebrou e emprestei o meu pra ele, afinal, sem note ele não trabalha... Assim, atrasei as postagens.

 Mais uma vez, pra quem ainda não entendeu, estou revisando tudo o que eu já havia postado. Eu sei que a ansiedade é grande, mas segurem as marimbas, afinal vai valer a pena =] Estou encontrando alguns erros grotescos de português e assim estou corrigindo. 

Falando nisso, desculpem antecipadamente o mini desabafo mas estou encontrando umas coisas no wattpad que só por G-zuis viu. Não aponto o dedo na cara de níguem, afinal sou escritora da ficção amadora, o que eu escrevo mesmo, diariamente, são artigos e documentos científicos, mas vai um apelo aqui a você que está lendo isso e também escreve por aqui de forma amadora: galera, melhorem! Tudo pode ficar incrível se você se empenhar. Não esqueçam nunca que temos uma ferramenta incrível ao nosso favor: o google! Escrever é assim mesmo, exige tempo, paciência e muuuuuita pesquisa. Então se você quer escrever sobre algo que você não domina ou está com  dúvida, joga no google, tanto na grafia, quanto pra outras coisas. Sou do mundo científico, então quando me vem uma história maravilhosa e de repente, do nada algum personagem tem câncer ou tem HIV, as minhas anteninhas de chapolim colorado se ativam e na boa, poucas, de fato, trouxeram a dinâmica real da doença. Acho que a pior que eu li foi de uma pessoa que acidentou a coluna "espinhal" (o termo médico mudou recentemente, agora é espinal, porque quem tem espinha é peixe) e precisou fazer um transplante de médula óssea para poder voltar a andar de novo... Tá "serto"... Antes de escrever esta história, tive contato pessoal com o muay e pesquisei para não falar bosta, então amores, pesquisem um pouco antes de defecar pelos dedos! Quem tiver escrevendo algo e for colocar doenças no meio pode me procurar que eu ajudo com isso, porque é melhor saber antes do absurdo ser publicado. Bom só isso. Desculpa aí.


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A confusão mental era inevitável, muitos pensamentos fluindo igual rio e eu estava entrando em desespero. Cheguei em casa, respirei fundo, fui até o armário da cozinha e peguei um fático e empoeirado whisky, que estava perdido e sozinho. Servi-me uma dose dupla, sem gelo e sentei no sofá com o copo nas mãos e me pus a pensar, tentando ordenar o caos da minha mente. Primeiro: eu estava apaixonado. Segundo: eu estava com tesão. Terceiro: ele estava com tesão.

O ditado aos avessos diz que se duas pessoas estão com tesão, então tudo é possível. Quando os dois querem, eles querem, então a saída mais lógica para dois desses três problemas era a mais obvia: esquecer meus sentimentos e deixar o tesão falar mais alto, afinal, nós dois nos beneficiaríamos disso.

Relembrei o acontecimento de mais cedo, era nítido que ele queria mais, o que havia acontecido da primeira vez  já não era mais suficiente, ele devia ter desejado aquilo tanto quanto eu desejei, ele estava desejando mais. Nesse aspecto pouco importava a sexualidade dele, pouco importava se ele era gay ou não. Ele queria e era isso que importava. Ele desejava aquilo, ele estava disposto a correr o risco.

A frase "Vamos deixar pra próxima" martelava na minha cabeça. Ele queria, era um fato, mas como eu iria mostrar para ele que eu queria também? De forma clara, concisa mas sem despertar a curiosidade dos demais? Afinal, o armário dominava meu mundo então eu devia ser discreto para os outros e para ele mesmo, não podia deixar às claras minha orientação sexual.

Fui até o outro quarto que era um escritório, sentei na escrivaninha, abri a gaveta e peguei papel e caneta. Fiz um curso fazia uns meses para melhorar a parte financeira da academia sobre planejamento estratégico. Nesse curso, eles sempre diziam que podíamos decidir se idéias eram boas ou não traçando os objetivos para alcançá-la no papel, avaliando os prós e contras. Eu passei a usar isso na minha vida e estava dando certo, então porque não usar nesse dilema também?

Meu LutadorOnde histórias criam vida. Descubra agora