Foi um parto levar ele para cima. Fiz barulho, derrubei um vaso, ele estava apagado. Deixei ele escorado na parede e abri a porta, empurrando-o para dentro. Fui arrastando-o até meu quarto, tendo o maior cuidado possível com suas pernas e com muito custo, consegui joga-lo em minha cama. Peguei um shorts e uma camiseta, tirei a roupa dele, os sapatos, as meias, dobrei tudo e deixei em cima do criado mudo. Fui à cozinha, peguei uma garrafa d'água e uma aspirina, porque sabia que ele precisaria disso quando acordasse.
Tirei minha própria roupa e me joguei ao lado dele, nos cobrindo com o edredom em seguida. Apaguei sem dificuldades, tive um sono pesado, sem sonhos, que somente foi interrompido quando acordei assustado, eu não sentia meu braço direito. Quando olhei para o lado entendi o que acontecia, Felipe dormia em cima de meu braço, totalmente virado para mim abraçando minha cintura.
Ajeitei meu braço e ele não acordou, aproximei meu corpo do dele e o abracei também, juntando nossos corpos. Fiquei lá, passando a mão nos cabelos dele, sentindo a textura dos fios e fazendo um cafuné e por fim adormeci.
Acordei com um peso que me impedia de respirar direito, Felipe estava em cima de mim e eu estava com dificuldade para respirar. Tentei me remexer por baixo dele suavemente, mas ele não acordava e nem mudava de posição. Chamei seu nome várias vezes e ele continuava lá, molengão e pesado como um saco de batatas e eu perdendo o fôlego. Joguei ele com força do outro lado da cama, ele acordou desnorteado, num pulo e antes que eu pudesse gritar ou fazer alguma coisa ele levantou com tudo e não deu outra, vomitou horrores no chão do quarto. Eu saí correndo e peguei na lavanderia material de limpeza, rodo e um pano.
Ele estava visivelmente em pânico, o peito subindo e descendo, entre uma gorfada e outra, ajoelhado no chão.
-Cara, a gente transou ontem? - ele perguntou-me com dificuldade de respirar. assim que ajoelhei também para ajudá-lo.
-Não, Felipe, você apagou no carro e eu te trouxe para cá, não fizemos nada, fique tranquilo. Vem aqui, deixa eu te ajudar - eu peguei em seus braços e ele levantou com a minha ajuda - Se quiser vomitar, faça isso no banheiro, por favor.
Larguei ele no banheiro do meu quarto e voltei para limpar a bagunça, que felizmente não foi tão feia quanto eu esperava. Peguei uma toalha, uma escova-de-dentes nova e fui para meu banheiro. Bati levemente e gritei:
-Trouxe uma toalha e uma escova-de-dentes nova, pega.
-Entra! - Ele disse.
Quando entrei ele já estava no banho nu, é claro. Meu box era de vidro transparente, então consegui visualizar perfeitamente seu corpo, dei aquela secada, é claro. Deixei as coisas em cima da pia, ele olhou e sorriu pra mim. Achei melhor sair e deixar ele tomar banho sozinho e fui ao outro banheiro do corredor, afinal, ele não estava legal.
Relaxei um pouco, escovei os dentes, conferi a barba e fui tomar um banho. No chuveiro é sempre a mesma coisa, acabamos sempre viajando nos pensamentos, indo para em outra dimensão e então. não deu outra, me deu um tesão lascado em pensar que ele estava ali na minha casa, tomando banho. Relembrei os momentos de ontem no bar, ele pelado na minha casa, no meu banheiro, ele pelado no vestiário do campeonato, nós dois nos masturbando e todos os momentos que compartilhamos juntos e meu pau subiu na hora.
Passei sabão pelo meu corpo, deslizando as mãos nos lugares que eu queria que ele tocasse, fui descendo pela barriga, circulei minhas coxas, minha bunda até chegar nas minhas bolas. Segurei com delicadeza e com a outra mão comecei vai-e-vem para cima e para baixo no meu pau.
Ouvi o box do banheiro ser aberto e como uma miragem Felipe aparece no meu banheiro de hóspedes, somente com a toalha que deixei na pia enrolada na cintura.
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Meu Lutador
RomanceHistória homoerótica em que todos são bem vindos a acompanhar! ------------------ E se aquele que você sempre procurou, estivesse lá, do seu lado ao tempo todo? Paulo é um professor de Educação Física, campeão de Muay Thai e proprietário de uma acad...