Capítulo 55

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— Eu e você fazendo nosso jantar na nossa casa. - Ingrid sorri.

— Prazeroso! O primeiro de muitos. - ela o olha. - Nossa casa, nosso lar onde vamos construir memórias e família.

— Não poderia ter companhia melhor pra construir isso. - Luan a abraçou por trás. - Casar, ter filhos, fazer muita música e ficar velhinhos juntos.

— Isso me agrada! - ela virá e o beija. - Te amo!

— Também te amo!

Um ano passou, Ingrid ficou totalmente livre dos medicamentos pra ansiedade, mas sempre manteve todo um cuidado pra não ser dominada novamente por essa doença. Ela continuava sendo a cantora mais ouvida do Brasil e fazia a cada três meses, shows no exterior. Luan também ia muito bem em sua carreira, trabalhando sempre duro, buscando evoluir e crescer como produtor e compositor. O casal se saiu muito bem morando junto, aprenderam a se adaptar um ao outro, claro que nem tudo eram flores, mas o diálogo sempre era a chave pra se entenderem.

— Você é muito chato! - Ingrid fala empurrando o irmão.

— Não mais que você! Cadê o Luan?

— Cadê a Helen?

— Foi ao médico.

— Por causa do bebê? Não acha que devia ir com ela?

— Ela não deixou, disse que sou insuportável e que exagero demais com tudo, não sabe se vai conseguir me aturar por mais 5 meses.

— Então já tem 4 meses? Ainda não sabemos o sexo?

— Não, acho que vai dar pra saber agora. Nunca fez parte do plano ser pai, mas já amo tanto e quero ser o melhor do mundo.

— Melhor do mundo não vai, porque com certeza o Luan será.

— Bom, então cada um será o melhor para o seu. Espera, cê tá grávida? - Ingrid ri e faz que não.

— Faz parte do nosso plano. Não tenho dúvidas que será um bom pai e tomará que seja só de menina.

— Por que me odeia?

— Te amo, por isso permito que fique deitado no meu sofá enchendo o saco.

— Cadê o Luan?

— Não sei, cheguei e ele não estava.

— Cheguei! - Luan fala assim que entra, não tinha notado que eles estavam na sala.

— Horas depois! - Bryan fala com desdém. - Isso é hora de chegar? - Ingrid ri.

— São 18h, cara! - Luan faz careta. Não sou comprometido com você, sou com sua irmã.

— Mas eu tô te esperando um tempão pra jogar!

— Capaz que vou deixar você roubar ele de mim pra ficar jogando, sendo que fiquei cinco dias em outro país.

— Eu também não queria jogar com ele, não aceita perder. - O celular de Bryan apita.

— Pra sorte de vocês, minha mulher acaba de mandar mensagem pedindo pra buscá-lá, caso contrário faria questão de ficar aqui empacando vocês.

— Viu, muito chato! - Ingrid o enche de tapas.

— Viada! - ele segura às mãos dela. - Tô indo, tchau!

— Tchau!

— Ela está muito chatinha, cara, boa sorte! - Bryan sussurra ao passar pelo Luan.

— Onde estava? Demorou e não respondeu às minhas mensagens.

— Trabalhando, ué! Sabe que desligo o celular quando entro no estúdio, só fica ligado o celular de emergência.

Minha CantoraOnde histórias criam vida. Descubra agora