CAPÍTULO 3

9 3 1
                                    

Deitado na cama, a frustração dos últimos dias ainda me pesava. Aquele encontro no bar com os meus amigos havia me deixado mais distante do que nunca, como se eu estivesse ali, mas ao mesmo tempo não pertencesse mais àquele ambiente. Agora, a única companhia que eu tinha era meu celular e a sucessão de vídeos que passavam rapidamente pela minha tela, enquanto eu procurava qualquer distração para afastar meus pensamentos.

Até que um vídeo, em particular, chamou minha atenção.

Era de um cara bonito, bem musculoso, em uma sessão de fotos. Ele fazia poses enquanto a luz destacava cada detalhe de seu corpo esculpido. O rosto confiante, os músculos definidos e o jeito que ele olhava para a câmera faziam com que eu não conseguisse desviar o olhar. Curioso, comecei a procurar mais sobre ele e, para a minha surpresa, descobri que ele fazia vídeos adultos. Isso explica muita coisa, pensei, sentindo uma onda de excitação percorrer meu corpo.

Já fazia um tempo que eu não me tocava, e a ideia de aproveitar aquele momento parecia perfeita. Meu colega de quarto sempre chegava tarde, então provavelmente eu teria a privacidade que precisava. Me levantei da cama, indo até o armário onde guardava discretamente o meu “namorado de borracha” e o vidro de lubrificante. Sorri internamente com a expectativa crescente. Hoje vai ser bom.

Voltei para a cama, tentando me organizar da melhor forma. Abri o site do gostoso e escolhi um vídeo que parecia prometer uma boa diversão. Coloquei os fones de ouvido para garantir que a experiência fosse ainda mais imersiva, deixando o som abafado e íntimo apenas para mim.

Com o celular apoiado num travesseiro à minha frente, comecei a me preparar. Tirei a calça de moletom junto com a cueca de uma vez, sentindo o frio momentâneo do quarto no meu corpo exposto. Ajustei minha posição, deitando de uma maneira confortável, abrindo as pernas para ter espaço suficiente. O travesseiro ali à frente seria o apoio perfeito para o celular, garantindo que eu não precisasse me mexer muito. Levantei a camiseta e a prendi entre os dentes, deixando o peito exposto, enquanto o vídeo começava.

Meus olhos estavam fixos na tela, cada movimento do cara no vídeo aumentando minha excitação. O lubrificante estava ao meu lado, pronto para ser usado. Fechei os olhos por um segundo, sentindo meu corpo começar a responder àquele estímulo. Hoje, eu só queria me desligar do mundo e aproveitar.

Deitado com o som abafado do vídeo preenchendo meus ouvidos enquanto meus dedos deslizavam lentamente pela minha ereção, cada toque me fazendo arquear um pouco mais o corpo. O vídeo à minha frente mostrava o cara no chuveiro, a água escorrendo pelas curvas definidas de seus músculos. Suas mãos passavam pelo peitoral com uma sensualidade que me deixava ainda mais excitado, descendo em direção ao pau dele, que era tão impressionante quanto o resto de seu corpo. Era impossível não admirar cada detalhe.

A lentidão com que ele começava a se masturbar parecia deliberada, como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo comigo do outro lado da tela. O modo como suas mãos grandes envolviam seu comprimento, os dedos apertando levemente enquanto ele movia a mão para cima e para baixo, combinava com as expressões de prazer no rosto dele. Seus gemidos baixos e profundos ecoavam diretamente nos meus ouvidos através dos fones, enviando ondas de calor pelo meu corpo. Eu me perdi completamente naquele ritmo, batendo uma punheta no mesmo compasso que ele, sentindo o prazer aumentar a cada segundo.

Minha respiração ficou pesada, e eu podia sentir meu corpo inteiro vibrar com cada movimento. O lubrificante facilitava o deslizar da minha mão, cada toque se tornava mais intenso. Meu pau estava duro, pulsando em minha mão, e enquanto eu me concentrava na tela, meus pensamentos começaram a vagar. Eu me imaginava ali, naquele chuveiro com ele, minhas mãos explorando o corpo dele.

Então, senti. Meu cu, antes apenas uma presença discreta, agora parecia estar pedindo atenção. Cada pulsação era uma súplica silenciosa, como se estivesse implorando por algo mais. Meu corpo estava em alerta, e o desejo de preencher aquele vazio crescia a cada segundo. Eu me contraí levemente, sentindo cada pequena pulsação lá atrás, enquanto a imagem na tela mudava e o cara no vídeo aumentava o ritmo, seus gemidos ficando mais altos e frequentes. Eu também aumentei o ritmo, meu corpo queimando de desejo.

BORDER LINE Onde histórias criam vida. Descubra agora