Na mira do Caçador( Livro 1- mulheres fatais na máfia)

8 capítulo: impondo limites

Alice
aproximei de Ricardo, que estava em uma conversa animada com um homem, ele parecia mais novo que eu. Ao perceber sua presença, o homem voltou-se para me com um sorriso cordial.

—"Quem é essa bela moça que se junta a nós?"

—(com um sorriso, estendendo a mão): "Sou Alice Del Monte."

O homem beijou delicadamente a mão de Alice, admirando sua presença.

—"É um prazer conhecê-la, Alice. Sou Fred Duarte. Sua beleza é realmente notável."

Nesse momento, uma mulher elegante se aproximou e, com uma graça natural, se colou ao braço do homem.

—"Alice, você é irmã de Letícia, certo?"(fala com malacisa) faz tanto tempo que não a vejo, deve está a mesma.

—(mantendo uma pose composta, mas com um toque de humor): "Sim, sou. Todos sempre comentam que o Senhor Del Monte tem sorte de ter filhas lindas."

—"E eu tenho certeza de que você traz ainda mais sorte à família." Fred comenta para quebrar o clima.

—"Espero que não tenha se deixado levar pela fama de Letícia, Alice. A vida no mundo dos Del Monte pode ser... intrigante." Fala com o veneno

—"Ah, intrigante é uma palavra gentil. Mas estou pronta para qualquer desafio."

—"Gosto da sua atitude. O que você acha de um coquetel esta noite? Pode ser uma boa forma de se conhecer melhor."(o homem  fala orgulhoso)

—"Contanto que não haja serpentes à espreita, eu aceito." Digo algo que a minha irmã diria.

—(a inveja tenta manter a pose ): "E vocês dois, são um casal?"

—(olhando para o homem e depois para Ricardo, com um brilho divertido nos olhos): "Não, somos apenas amigos. Mas é sempre um prazer fazer novas conexões."

O homem sorriu, visivelmente encantado com a graça e a confiança, enquanto a mulher continuava a observá-la com curiosidade. A conversa prosseguiu, mas eu estava satisfeita por ter conseguido introduzir uma leveza ao momento, mesmo em meio a novos encontros e olhares curiosos.

Ricardo, notando o meu desconforto, se aproximou dela com uma expressão preocupada.

—"Alice, você parece incomodada. Não gosto de ver você assim.

—":Não é fácil quando falam da nossa família, eu sei. Poxa, é a minha irmã, uma família a gente deve amar e proteger. E aquela mulher sempre joga uma piadinha desconfortável sobre a minha Família."

Eu suspirei, tentando disfarçar o incômodo, mas sabia que Ricardo percebia. Ele sempre parecia entender o que eu estava sentindo, mesmo quando eu tentava esconder.

—(com um sorriso gentil): "Eu acho fofo isso em você. A maneira como você valoriza sua família, mesmo com todas as dificuldades."

Ele disse isso com uma suavidade que quase me fez esquecer do motivo pelo qual eu estava chateada. Seus olhos estavam fixos nos meus, e por um momento, o ambiente ao redor pareceu sumir.

—: Além disso isso se chama inveja, você é a mulher mais linda.

Eu senti meu rosto esquentar com o elogio. Não era a primeira vez que alguém me chamava de bonita, mas havia algo na forma como Ricardo dizia isso... Parecia mais sincero, como se cada palavra.

Nesse momento, o celular de Ricardo tocou, e ele se afastou para atender a ligação. O homem que havia conversado anteriormente se aproximou novamente, com uma expressão de desculpas.