Séculos atrás, em uma era de mitos e lendas, um jovem lobo que almejava ser poderoso entre os homens fez uma escolha que amaldiçoou sua existência, ao renegar sua amada a perdeu de maneira trágica. Séculos depois, o destino lhe reservou uma grata su...
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Algo estranho está acontecendo.
Primeiro, tentei voltar a minha forma normal durante a noite e não consegui, o lobo está conseguindo ter um controle que jamais teve em toda vida. Fiquei assustado, sempre tive controle da minha parte animal, e agora não tenho mais. Preciso consultar os anciãos para entender o que está acontecendo comigo.
Maria desce as escadas acompanhada com sua amiga, a vejo procurando o lobo, curiosa em encontrá-lo de novo como no passado. O lobo criou uma relação forte com ela ao ponto dela apenas aceitar ele ao invés de mim no passado, começo a rir pensando em como isso parece tolo, estou com ciúmes do meu lobo.
— Bom dia.
De repente sinto um cheiro, o aroma de Angélica misturado com outro cheiro, de um alfa. Sem que pudesse me controlar meus instintos me fazem soltar uma espécie de rosnado na direção dela, Angélica se assusta recuando. As leis antigas são claras, dois alfas não podem estar no mesmo território como também aqueles que pertencem a sua matilha sem a permissão do alfa do território que está.
— TIRE ESSA VAGABUNDA DAQUI! MALDITA!
— Pedro, o que é isso? Ficou louco! Olha seus dentes.
Fui direto para o meu escritório completamente fora de controle. Porque diabos Angélica está com cheiro de outro Alfa? Que merda está acontecendo na minha matilha?
Ligo para Gabriel tentando me controlar sem sucesso já que minhas garras estão crescendo, para o meu azar, Maria entra no meu escritório sem bater e com certeza pronta para deixar tudo mais complicado.
— Você ficou doido? Só isso explica sua postura, me tratar mal e ser um bipolar do caralho comigo não é legal, mas meu couro é grosso, agora agir como um babaca com minha amiga é demais. Pedro, eu não vou continuar nessa obra se você não parar de ser um imbecil escroto.
O cheiro do outro alfa agora está nela, com certeza porque ficou próxima a Angélica, sem conseguir controlar meu lado selvagem, meu lobo assumi ficando descontrolado.
O lobo vai até Maria jogando seu corpo contra a parede, não consigo evitar que ele faça isso perdendo totalmente o domínio que tenho nele, algo de muito errado está acontecendo comigo e agora o lobo pode colocar tudo a perder.
Maria
— Tire suas mãos de mim, Pedro, está me machucando.
Suas pupilas estão cinzas e dilatadas, como se estivesse fora de si, suas mãos me prendem contra a parede e por mais que tente sair, eu simplesmente não consigo.
— Porque você está fedendo outro? Não minta para mim, minha, consigo sentir o cheiro dele grudado em você.
— VOCÊ ESTÁ LOUCO, ME SOLTA, PEDRO.
Ele parecia realmente estar sentindo o cheiro de outro em mim, aproximou seu nariz no meu pescoço e mesmo tentando evitar, me debatendo ou gritando para se afastar, Pedro me mordeu no pescoço com força, de repente o tempo parou.
Os seus caninos apertando minha veia, meus olhos reviraram como se estivesse em uma espécie de transe erótico, Pedro levantou o meu vestido, colocou minha calcinha de lado e começou um movimento circular no meu clitóris, ele está me masturbando, porque não consigo reagir?
A cada vez que seus dentes se cravavam em meu pescoço, mas enlouquecida fico, eu estava tendo um orgasmo mais insano da minha vida, senti como se estivesse flutuando esperando algo que não sabia o que era, um clímax além do normal.
A porta é aberta por Gabriel, nesse momento, Pedro solta meu corpo e só depois pude perceber que estava nua, Pedro se colocou na minha frente para que Gabriel não pudesse me ver dessa forma, e novamente como bicho rosnou para o seu sócio.
— SAIA AGORA.
Gabriel correu como se estivesse vendo o próprio demônio, percebi que meu pescoço estava sangrando e agora uma dor terrível faz com que eu caia nos braços de Pedro, o local onde ele mordeu arde e dói muito.
— O que você fez comigo?
— Calma, minha, só precisava tirar o cheiro dele de você, feche os olhos, eu vou resolver isso como das outras vezes. Confie em mim, minha Imaculada.
