Sequestro do bem

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Roberto Nascimento's POV

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Roberto Nascimento's POV

Isabella me encara assustada, com os olhos marejados causado pelo medo e raiva que seu semblante transmite. Ela provavelmente deve 'tá com uma puta raiva agora mesmo, mas isso de tentar ficar "longe" dela já 'tava cansando. Eu precisei.

Quando eu vi a localização dela de novo naquela merda, eu sabia que devia fazer alguma coisa. Eu senti que precisava. Não acredito muito nessas coisas de destino, mas só pode ter sido coisa do universo ter colocado ela de novo na minha vida naquele dia.

Eu subi o morro pra buscar meu filho e acabei encontrando ela. Foi como um instinto protetor, pra quem já teve ela, ver Isabella em um lugar daqueles em uma situação como aquela, não se poderia esperar menos do que eu fiz. Nosso encontro no restaurante depois daquele dia também foi pura coincidência, e desde então ela não saiu da minha cabeça nem sequer por um segundo. Eu mal consigo me concentrar no trabalho agora, exatamente como antes, quando eu ainda tinha ela. Nunca tive ela de verdade na real, mas me mantive informado da vida dela por vários meses como se fosse minha obrigação, era como se eu ainda fizesse parte, só que como espectador. Passei a pensar pouco nela, mas ainda assim pensava, depois de um tempo ela já não 'tava tão presente na minha vida, mas isso era porque eu achava que tinha controle sobre a vida dela mesmo não estando com ela. Eu relaxei quando não deveria.

Isabella tem alguma coisa que me deixou obcecado por ela no momento em que eu a vi. A nossa diferença de idade agora pouco me importa, há alguns dias atrás eu conversei com o Rafa sobre isso, indiretamente é claro. 'Tá tudo certo, o obstáculo de antes já não é mais. Me sinto um merda por ter levado 2 anos pra fazer isso realmente acontecer. Fazer a gente acontecer.

Ela querendo ou não.

— Seu doente. — ela dá uma risada amarga. — Acha que eu te quero agora? Eu até que curti transar com você, mas depois de hoje Roberto, depois de você ter machucado não só a mim como a um amigo meu também, você ainda vai ter muito chão pela frente pra conseguir realmente o que quer. — ela limpa uma lágrima que ameaça escorrer, sem tirar o sorriso amargo do rosto.

— Eu sou do BOPE, minha filha. Algumas caminhadas não vão nem me fazer suar. — eu pisco pra ela que revira os olhos revoltada. — Gosto quando te faço revirar os olhos.

— Idiota. — Isabella me empurra e eu permito me afastar dela.

— Agora entra no carro garota, vou te levar pra casa. — eu digo sério.

Isabella não me questiona, só obedece. Eu gosto quando ela tenta bater de frente comigo mas gosto mais ainda quando ela assume que não pode comigo.

 Eu gosto quando ela tenta bater de frente comigo mas gosto mais ainda quando ela assume que não pode comigo

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𝗦𝗼𝗺𝗲𝗼𝗻𝗲 𝗢𝗹𝗱𝗲𝗿 ༄ 𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙖𝙤 𝙉𝙖𝙨𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤Onde histórias criam vida. Descubra agora