O Reencontro no Rio

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Rio de Janeiro, 18 de Setembro

POV Luan

Dois dias longe do Caio. Pode não parecer muito, mas, para mim, foi uma eternidade. Estar em Salvador a trabalho foi bom, mas tudo que eu queria era sentir o calor do abraço dele de novo. Agora estou aqui, no Copacabana Palace, esperando. O quarto parece enorme sem ele. A cada segundo, a saudade parece aumentar, mas saber que Caio está a caminho me dá aquele frio na barriga que só ele provoca.

O som de uma mensagem no celular me faz pular da cama: "Estou chegando." Meu coração dispara. Ele está quase aqui.

POV Caio

Cada quilômetro do voo de São Paulo ao Rio pareceu mais longo do que deveria. Luan está lá, me esperando, e esses dois dias sem ele pesaram mais do que eu pensei que pesariam. Quando finalmente chego ao hotel, meu corpo inteiro só quer vê-lo.

Atravesso o lobby do Copacabana Palace em um ritmo apressado, a saudade martelando no peito. Subo o elevador e cada segundo é um passo mais perto dele. Quando a porta do quarto se abre, lá está ele. Luan, com aquele sorriso que derrete tudo ao redor.

POV Luan

Assim que ele entra, não penso duas vezes. Corro até ele, e o abraço é forte, apertado, como se eu pudesse compensar esses dois dias em um único momento. "Você demorou", brinco, mas a verdade é que agora ele está aqui e tudo parece no lugar outra vez.

O cheiro dele, o toque dele, a respiração se misturando com a minha. Tudo que eu queria. "Senti tanto a sua falta, Caio." As palavras saem como um desabafo que eu nem percebi que estava guardando.

POV Caio

Eu também sinto o mesmo. "Dois dias sem você e pareceu uma eternidade." Minha mão desliza pela nuca dele, puxando-o para mais perto. O beijo que segue é lento, cheio de saudade, quase como se estivéssemos nos redescobrindo. Sinto o corpo dele relaxar contra o meu, e naquele instante, o mundo lá fora deixa de existir.

Tudo o que importa é esse reencontro. Os toques suaves, os suspiros que escapam entre os beijos, e a maneira como nossos corpos se encaixam naturalmente. Não há pressa. O jantar pode esperar.

POV Luan

Cada beijo, cada toque é uma forma de aliviar a saudade. E, enquanto nossos corpos se aproximam, percebo que isso é o que sempre acontece quando estamos juntos: é como se nos encontrássemos de novo a cada vez, como se nunca nos separássemos.

Os beijos se tornam mais intensos, mas não há urgência. Só o desejo de nos sentirmos inteiros, juntos de novo. Cada toque me lembra do porquê ele é o meu lar.

POV Caio

Com o quarto iluminado apenas pelas luzes da cidade que atravessam as cortinas, sinto a paz de estar com ele. Luan está aqui, comigo, e o desejo de prolongar esse momento é mais forte do que qualquer outra coisa. O mundo pode esperar, as conversas podem esperar. Agora, só quero sentir cada segundo desse reencontro.

Depois desse momento de conexão profunda, eles sabiam que o jantar seria a cereja no topo da noite. Mas por enquanto, tudo o que importava era estar juntos, finalmente, no mesmo lugar.

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