Recaídas e um amor verdadeiro perdido.
Emily Scott, uma menina que levava sua vida simples porém com complicações em seu namoro de dois anos com Jenna Ortega.
Após seu término, sua vida vira de cabeça para baixo, lidando com tentativas de assassinat...
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Vozes de pessoas ao redor ecoam sobre minha mente enquanto me preparo mentalmente para abrir os olhos. Ainda não sabia oque estava acontecendo exatamente, mas sabia que claramente não estava em minha cama.
— Acordou. — Sam surge do meu lado com sua voz e sorriso dócil.
Ainda não conseguia enxergar tudo ao certo, porém conseguia distinguir que estava em um hospital, pelo cheiro inconfundível do local.
— O que aconteceu? — Faço força para levantar, mas Sam me impede.
— Calma, não levanta. — Ela sugere. — Precisa descansar pelo resto do dia. — Assenti.
— O que aconteceu, Sam? — Reforcei a pergunta.
— Você foi atacada por algum maluco. — Ela lançou um olhar empático e um sorriso triste sobre meus ferimentos.
— Algum maluco? — Arqueei a sobrancelha confusa.
— Já estão investigando quem é, não se preocupe. — Ela informou. — Preciso ir lá fora avisar para seus familiares e enfermeiros que você acordou, prometo voltar. — Ela avisou antes de deixar o local solitário.
Eu encarava o teto branco esperando a loira voltar com outras pessoas. Os pensamentos confusos e os flashbacks sobre oque aconteceu se acendiam em minha cabeça, as memórias voltavam naturalmente.
Sou despertada de meus pensamentos quando escuto passos pesados porém calmos se aproximarem da porta, podia escutar agora o barulho agonizante da porta se abrindo lentamente.
De repente, uma escuridão preenche o lugar e minhas íris, fazendo meus olhos se arregalarem, principalmente quando sinto uma mão aparentemente com luvas de couro, passear sobre meu rosto, como se estivesse fazendo carinho.
Fico imóvel, sem reação por não saber quem era o endivido e muito menos suas intenções. Sinto algo afiado ser posicionado sobre meu pescoço, meus primeiros reflexos são afastar o braço da pessoa com toda força existente dentro de mim e aproveitar seu momento de vulnerabilidade para correr o máximo e o mais longe que posso.
Antes de tentar abrir a porta, pressiono o botão de ligar a luz, claro, com um pouco de dificuldade de acha-lo por causa da escuridão. Quando finalmente acho, não enxergo mais nada, na verdade ninguém.
— Ei, tá tudo bem! — A morena assegurou com uma expressão preocupada. — Foi apenas um pesadelo.
— Um pesadelo? — Resmunguei confusa com uma respiração pesada e descontrolada.
Eu estava suada mesmo tendo um ar-condicionado ligado sobre o local. Meu coração batia disparadamente, e eu sentia e ouvia isso.
— Aqui está sua água, Emi. — A loira aparece na porta, logo vindo em minha direção.
