Recaídas e um amor verdadeiro perdido.
Emily Scott, uma menina que levava sua vida simples porém com complicações em seu namoro de dois anos com Jenna Ortega.
Após seu término, sua vida vira de cabeça para baixo, lidando com tentativas de assassinat...
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A ruiva encarava o céu com suas íris azuladas, ela estava perdida em seus pensamentos escuros, e agora não tinha mais sua melhor amiga por aqui, para a livrar deles.
Seu peito descia e subia com dificuldade, pois sua respiração estava pesada e parecia estar prestes a se descontrolar.
Seus olhos azulados eram rodeados por inchaços, vermelhidão e olheiras pela falta de sono. Não era pela falta de tempo, mas sim pelo fato da garota não conseguir desligar sua mente, desligar seus pensamentos sobre aquele dia de dor e perda.
Ela olhava para o céu, pois gostava de imaginar que Emma nesse momento, estava a olhando de volta.
Ela avistava aquelas pessoas indo embora, pois foi dado o horário final do enterro, pensava: "Como podem irem embora, prontos para uma vida sem ela?"
Emily nunca aceitará, nunca aceitará viver uma vida sem Myers, ela irá sentir sua falta para sempre, cada minuto e segundo, sem nenhuma exceção.
Além da tristeza e da saudade eterna, ela sentia uma fúria dentro de si, pelo o que fizeram com a vida da garota, pela injustiça.
— Eu ia perguntar se está tudo bem, mas seria idiotice da minha parte. — A voz da loira ecoou, levando a atenção da ruiva totalmente até suas palavras.
A garota deixa escapar um sorriso forçado, abaixando a cabeça logo após.
A loira senta ao lado de Emily, olhando para frente.
— Ela não falou com você? — Ela se referia á Jenna, que passava com sua família e com Mia, indo em direção ao carro. Estavam bem afastados das duas.
— Falou sim, mas foi breve. — A ruiva informou simples.
Samantha envolve seus braços no corpo da ruiva, sem dizer nada, apenas dando liberdade para a garota desabar em seus braços e abraço consolador, junto de suas palavras de consolação.
E assim ela faz.
— Acho que deveríamos ir. — Ela se levantou, se afastando do abraço de repente, limpando suas lágrimas.
— Tá bom. — A loira concordou confusa pela a ação da ruiva repentina.
Indo em direção ao carro de Sam, elas escutam passos apressados, logo podendo avistar Ortega se aproximando.
— Emily? — Ortega a chamou ainda ofegante.
A menina espera suas próximas palavras.
— Minha mãe convidou você pra jantar lá em casa hoje a noite. — Ela informou se recuperando. — Eu sei que pode parecer estranho, e pode ser até desconfortável, mas ela gosta muito e se preocupa com você, Emi.
— Eu vou ligar o carro. — Sam avisou antes de deixar as duas sozinhas, percebendo o quão estranho e constrangedor o ar estava se tornando.
Porém, sua saída não mudou nada, o ambiente permaneceu silencioso, Jenna esperava a resposta da garota, que parecia pensar seriamente.
