Epílogo

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Notas da autora
Inicialmente eu gostaria de agradecer a todos que chegaram até aqui, os que aproveitaram cada capítulo, sorriram e choraram com a história, além de entender a vida corrida da autora que vos fala e aguardar por cada capítulo escrito.

Quero dizer também que essa história está há bastante tempo na minha cabeça e eu ainda não sabia qual o shipp poderia encaixar em algo tão específico, freenbecky caiu como uma luva e eu consegui com elas desenvolver bem a história.

Espero que vocês apreciem e aproveitem esse último capítulo como eu apreciei escrevê-lo. Isso não é um "adeus", é um até logo...

Ah, e eu quase me esqueci... (+18)

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5 anos depois
A vida nunca foi perfeita para mim, mas posso dizer que estou muito perto da perfeição desde que me casei com a rainha da Inglaterra. A minha popularidade aumenta a cada dia e as minhas pesquisas são levadas mais à sério do que quando eu era apenas uma estudiosa estrangeira. Apesar de todas as conquistas pessoais que Rebecca me trouxe, a maior de todas continua sendo a nossa família, onde pude encontrar o amor, o cuidado, a paixão e a conexão física em uma única pessoa. Mesmo após cinco anos casada com Becky, consigo sorrir tolamente sempre que acordo ao seu lado.

Eu sou a primeira a levantar, acabei por me contagiar com a rotina de sono da minha esposa e faço questão de acordar alguns minutos antes para a presentear o meu primeiro impulso do dia. Afasto o lençol grosso dos seus ombros e carimbo os meus lábios na sua pele clara, para depois envolvê-la em um meio abraço.

— Bom dia, meu amor. — ela cantarola sonolenta, se derretendo em meus braços.

— Bom dia, minha rainha. — respondo cheirando seu pescoço, absorvendo o cheiro doce do hidratante caro. — Você me daria a honra de fazê-la minha essa manhã?

— Sarocha. — ela choraminga, estendendo a última sílaba. — Tenho uma audiência com o embaixador de Portugal hoje cedo.

— Eu posso ser rápida, você sabe que posso. — beijo demoradamente o seu pescoço e Becky se vira para me encarar, ainda envolvida em meus braços.

— Não quero que seja rápido. — diz me dando um selinho demorado, sem chance de aprofundar. — Por isso vamos deixar para outro momento.

Faço um bico contrariado, mas não tenho escolha a não ser me levantar e vestir para o café da manhã.

Eu e Becky saímos juntas do quarto e como de costume um par de olhinhos curiosos já nos aguarda no corredor. Órion é o nosso primeiro filho, o herdeiro imediato do trono, ele pula em meus braços assim que apareço no corredor e eu chego a desequilibrar com a ação, ainda assim sorrio largo e beijo as suas bochechas rechonchudas.

— Bom dia, pequeno. — a melhor parte do meu filho mais velho é que ele tem traços muito específicos de Becky, os olhos marrons, as bochechas rosadas e a personalidade forte. — Onde está Elize?

— Provavelmente me procurando. — ele confessa com a expressão sapeca.

— Bom dia, vossa alteza. — Rebecca o cumprimenta com um beijo na testa.

— Vossa majestade. — ele retribui a formalidade e caminhamos para a mesa de café da manhã.

Quando eu e Becky conversamos sobre ter um filho, ela me deu um contexto histórico da criação de um herdeiro. A rígida etiqueta e educação formal me assustou de inicio, mas ela me tranquilizou garantindo que não teria problema em adotar uma abordagem mais equilibrada. Ainda assim, a frieza imperial a domina vez ou outra e eu preciso interferir.

O que acontece depois?Onde histórias criam vida. Descubra agora