𝗘𝗨𝗣𝗛𝗢𝗥𝗜𝗔 Luna sempre teve uma vida complicada, principalmente em relação ao seu pai que era um alcoólatra. Em um dia após chegar em casa, cansada das agressões constantes, Luna se vê sem saída e para dar um fim em tudo, decide fugir de casa...
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Luna Brown. 🤎
— De onde surgiu tantas câmeras ? - Falei, olhando a tela do computador com mais de oito imagens com ângulos diferentes.
— Filho da puta... - Ashtray sussurrou. – Eai, nada irmão? — Não dá pra identificar. - Ele deixou uma das imagens em tela cheia.
Tinha alguém trajado todo de preto, era realmente impossível identificar.
— Ah gente, talvez seja só uma brincadeira de mal gosto. - Me afastei dos dois e me sentei na cama. Eles rapidamente me olharam.
— Quem mais sabe sobre sua mãe? - Fez questionou. — Vocês e o Júlio... - Arquivei minha sobrancelha ao entender. — Não pode ser ele.
— Como pode ter certeza disso? - O garoto olhou fixamente em meus olhos.
— Por que ele não sabe onde eu estou. – Me levantei. — Pequena, ele ainda não é de confiança...
Suspirei.
— Confia em mim, eu sei que não foi ele.
— Tá defendendo demais. - Ouvi ashtray murmurar.
— Só tome cuidado luna, hoje em dia não se deve confiar nem na sua própria sombra. - Ele me alertou antes de sair do quarto.
Me joguei sobre a cama, suspirando fundo. — Um alvoroço grande. - Sussurrei.
Ashtray levantou da cadeira e veio em minha direção, parando ao lado da cama.
— Para de querer confiar em qualquer um que você conhece, esse seu comportamento de boa menina ainda vai te prejudicar muito. - Falou, olhando em meus olhos.
Sentei-me na cama sem desviar os olhos do garoto. — A confiança se estabelece quando uma pessoa se torna confiável, ashtray.
— As pessoas fingem bem, sua idiota. Confiança também mata.
— Eu já pedi para parar de me chamar de idiota. - Levantei-me, ficando frente a frente com o mesmo.
O garoto me encarou com um sorriso de canto. Empurrei ele no mesmo estante.
...
Já era tarde da noite e eu tinha acabado de sair do banho e estava me trocando.
Fezco tinha saído, pelo o que eu entendi, ele iria fazer entregas. E ashtray estava na sala.
Do quarto eu conseguia ouvir a risada escandalosa do garoto. Apressei-me em me vestir e sair de fininho indo até o corredor.
Coloquei minha cabeça para fora e lá estava ele, sentado no sofá enquanto assistia um documentário na TV, dando altos risos.
