𝗘𝗨𝗣𝗛𝗢𝗥𝗜𝗔 Luna sempre teve uma vida complicada, principalmente em relação ao seu pai que era um alcoólatra. Em um dia após chegar em casa, cansada das agressões constantes, Luna se vê sem saída e para dar um fim em tudo, decide fugir de casa...
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Ashtray. 🩶
— Pra quem disse a uma hora atrás que odeia o cheiro de álcool, você tá bem bêbada né, sua idiota. - Briguei com a garota e retirei o copo que estava em sua mão.
— Para de me chamar de idiota! - com raiva apontou o dedo em minha cara, de repente tocou seu dedo na ponta do meu nariz e sorriu. — Você é lindo. - murmurou.
— Vamos, vou te levar pra casa. - A segurei. – Não não - negou balançando a cabeça — Sabe ashtray, ainda acho que você seja gay - ela sorriu.
— E eu tô começando a me estressar com esse assunto. – Desculpa. - Sussurrou.
Suspirei. — Fica aí, vou avisar o fezco que já estamos indo. - ela concordou.
Peguei a mochila e sai no meio da multidão em busca do fezco, fui até a área, um local onde não tinha tanta gente, e lá avistei fezco e Lexi sentados em um sofá.
Me aproximei. — Eai irmão. - Falou ao me ver. – Vou levar luna pra casa. — Demorô, cuidado com ela e não fala besteira. - Me alertou.
— Quando quiser ir embora, me liga que eu venho buscar. - ele concordou.
Sai e fui direto aonde eu havia deixado luna. De longe avistei a garota animada sentada, cantando e se remexendo no ritmo da música.
— Maluca. - Neguei com a cabeça e me aproximei. — Vamos. – Tô com meu corpo doendo. - Resmungou. — Pode me levar nas costas?! - sorriu.
— Não. – Vai ash! Só até o carro! - Revirei os olhos. — Levanta. - Obedeceu. – Vai me levar? - Perguntou, com a voz manhosa.
Tirei meu casaco e coloquei em volta de sua cintura. Suspirei fundo, não tava afim de me estressar, então me virei e agachei para que a garota subisse em minhas costas.
Levantei quando a mesma havia subido, e por fim fui lhe carregando pra fora da casa.
— Você é meio termo, é legal as vezes. - Ela deitou a cabeça em meu ombro. — Você acha? - questionei.
A garota acenou com a cabeça. — Sim. Nesse momento eu estou me sentindo bem com você, sem você me xingando ou me humilhando.
Fiquei em silêncio.
— Sentiu atração por um cara hoje? - Perguntou, puxando meu rosto para que eu a olhasse.
— Eu já disse, não sou gay. - Desviei o olhar, ao perceber que nossos rostos estavam pertos, ao ponto de eu sentir sua respiração.
— Não acredito. - ela negou, e novamente eu me calei.
Fomos assim até o carro. Abri a porta para que ela entrasse, em seguida eu também entrei. Saí do estacionamento e finalmente dei partida pra casa.