capítulo 26

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Luna ON

Melinda: tão me olhando assim porque em? - pergunta nos olhando

Vitória: vo...você tá grávida? - pergunta assustada

Melinda: eu não tô grávida - fala seria mais com uma pontada de medo - esse teste pode ser de qualquer uma de nós

Vitória: mais você é a única que tem namorado - fala como se fosse óbvio

Melinda: mais não sou a única que tem periqueita - fala seria

Luna: vamos fazer outros testes para vê quem tá grávida - falo chamando a atenção delas

Vitória: eu só trouxe três - fala e nós olhamos feio para ela - o que? Como é que eu ia saber que um dos testes ia da positivo eu em? Não sou vidente não - fala dando de ombros

Luna: aqui perto tem uma farmácia vinte e quarto horas né? - pergunto e Melinda concorda - vamos lá compra os testes

Sem falar mais nada saímos as três no meio da rua vestidas com pijama e pantufas do stitch, mais nem ligamos para esse pequeno detalhe afinal estamos as três quase entrando em crise por conta de uma de nós estar grávida. Durante o caminho até a farmácia fui rezando para tudo que é santo para que esse teste positivo não seja meu, afinal se eu estiver grávida o que irei dizer aos meus pais e com certeza Théo e Gael vão me odiar ainda mais, sem falar na humilhação que irei passar com eles dizendo que engravidei apenas para tirar dinheiro deles.

Quando chegamos na farmácia cada uma comprou um teste e logo em seguida voltamos para a casa de Melinda que se tremia toda de panico e o estado dela só pioro quando entramos na sala e demos de cara com o filho do padrasto dela que no caso também é o namorado dela. Quando ela o viu sentado no sofá, ela saiu correndo até o quarto dela o deixando confuso, então apenas falamos a ele que é coisa de mulher e corremos atrás da maluca.

Assim que entramos no quarto de Melinda ela saiu do banheiro com seu teste já feito, então fomos fazer os nossos também e cerca de cinco minutos depois Melinda da um grito animado dizendo que não é ela que está grávida e poucos minutos depois Vitória faz o mesmo enquanto eu solto algumas lágrimas de desespero já sabendo que sou eu que estou grávida sem nem ao menos olhar no meu teste.

Vitória: espera! Luna é você que tá grávida! - fala com os olhos arregalados enquanto pega o meu teste - quem é o pai? - pergunta me fazendo chora ainda mais

Melinda: calma amiga estamos com você - fala em abraçando e Vitória faz o mesmo - se não quiser não precisa nos conta quem é o pai, nós iremos te ajudar em tudo e seremos as melhores madrinhas do mundo

Minhas amigas me abraçam e ao mesmo tempo que tentam me consolar, fazem o possível para saber quem é o pai do bebê que cresce dentro de mim, mais não falo nada a elas afinal como é que vou dizer a minhas amigas que estou grávida dos nossos professores e que nem sequer sei qual dos dois é o pai do bebê que carrego. Por esse motivo descido que não irei dizer nada a ninguém sobre a paternidade desse bebê, afinal não quero me humilhar novamente e ser xingada de coisas ainda piores.

Durante esses dias tentei ao máximo me explicar para Théo e Gael mais o dois aparentemente me odeiam, tudo que eles diziam sentir por mim improvável era mentiras e no fim das contas quem foi enganada fui eu, pois no final das contas eles só queriam se divertir com a aluna novinha deles e por culpa dos meus erros acabei dando motivos para eles me humilharem e me fazer parecer como a vagabunda da história.

Mais vou mostrar a eles que não preciso de homem nenhum na minha vida, eu sei que vai ser difícil, que papai vai surtar quando souber mais irei criar meu bebê sozinha. Muito melhor seguir em frente com esse bebê do que fica sendo humilhada dia pós dia, e eu também não quero que essa criança sofra com a rejeição dos pais, por isso é melhor que ele tenha somente a mim.

[...]

Acordo na manhã seguinte um pouco mais calma e por mais que esteja sendo difícil estou tentando aceitar minha nova realidade, mais confesso que estou apavorada com tudo isso só espero que meus pais não fiquem muito decepcionados comigo, afinal eles me vêem como uma garotinha e vai ser difícil para eles aceitar que estou grávida e que meu bebê não terá um pai presente.

Melinda: você está bem? - pergunta assim que me junto a ela e Vitória na mesa do café da manhã

Luna: sim, acho que tô bem - falo brincando com a comida em minha frente

Vitória: já que está melhor pode nos cinta quem é o pai do bebê que você está esperando - fala me olhando

Luna: essa criança não tem pai - falo séria e quando ela iria falar alguma coisa eu continuo - não insista - falo me levantando - eu pra casa

Sem dizer mais nada caminho para fora da casa e assim que entro no táxi mando o mesmo ir até a casa da minha irmã, afinal ela é minha melhor conselheira e mesmo que eu não escute nenhum dos concelhos dela, me sinto melhor com eles, Maya no momento é a única que me entende e sei que ela vai me ajudar com tudo o que está acontecendo, só espero que ela não fique chateada comigo pois desde o início eu nunca quis machucar ninguém e muito menos acabar destruída como estou agora.

Meus professores, minhas paixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora