capítulo 23

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Luna ON

Théo: ANDEM ME EXPLIQUEM QUE PALHAÇADA É ESSA AQUI - grita fazendo minha pele se arrepiar e não do jeito bom

Gael: calma irmão, para de grita ou vai chama a atenção de todos - fala calmo enquanto me ajuda a arruma minhas roupas e Théo solta uma risada falsa

Théo: calma! Como você me pede pra ter calma quando encontro você quase comendo a minha mulher em Gael? - pergunta sério e Gael arregala os olhos...Mais pelomenos Théo parou de grita né

Gael: sua mulher? Do que está falando Théo? - pergunta confuso enquanto olha para o irmão - ela é a garota que eu falei pra você?

Théo: como você pode fazer isso em sua pilantra? - fala vindo furioso em minha direção

Gael: calma Théo, não vai fazer besteira - fala parando na frente do irmão

Théo: calma! Essa vagabunda estava enganando nós dois e você ainda me pede calma? - pergunta descrente então sem conseguir me conter mais deixo minhas lágrimas caírem enquanto sinto todo meu corpo tremer e alguma coisa espremer meu coração por dentro

Luna: e...eu não sou vagabunda - falo entre lágrimas

Théo: sim você é uma vagabunda e das piores, estava dando para dois irmãos em troco de que em? Se não conseguisse tirar dinheiro o bastante de um iria tirar do outro, o que você pretendia em dá de graça que não era não é? - fala me fazendo chorar ainda mais

Luna: e...eu não queria o dinheiro de vocês, nunca quis - falo entre lágrimas

Théo: não me venha com essa agora, mulheres do seu tipinho so querem uma coisa dinheiro, ainda bem que descobrimos a vagabunda que você é a tempo - fala sério - eu tenho nojo de você garota

Gael: Théo calma - fala enquanto me olha descepicionado - porque você fez isso em Luna, nos enganou direitinho mais não vou te xingar como meu irmão, a única coisa que lhe pesso é que fique longe de nós, não nos dirija a palavra e esqueça que algum dia nos conheceu - fala serio em seguida vai até o irmão - vamos Théo, vamos embora que não vale a pena perder nosso tempo com ela

Antes de irem embora Gael me olha com decepção uma última vez e Théo com nojo e isso faz meu coração doer ainda mais como se algo estivesse me matando aos poucos por dentro. Quando eles somem do meu campo de visão eu acabo perdendo minhas forças e caio de joelhos no chão enquanto começo a chorar cada vez mais.

[...]

Depois de tanto chorar acabei adirmecendo ali mesmo no chão da sala de aula que parece estar mais fria do que o natural e sem conseguir evitar as lágrimas acabo por voltar a chorar, mais logo sou interrompida com o toque do meu celular, então pego o mesmo é vejo mais de cem ligações e mensagens dos meus pais, irmã e até mesmo dos meus cunhados.

Sem forças para responder ninguém guardo meu celular no bolso da calça em seguida pego minha mochila e vou me arrastando ate a saída da escola que se encontra vasia por conta do horário. Já do lado de fora chamo por um táxi e assim que o mesmo para na minha frente entro no carro e pesso para que o motorista me leve até a casa da minha irmã.

Maya sempre foi minha melhor amiga, o meu exemplo de quem gostaria de ser, ela é o meu refúgio e mesmo sabendo que ela vai me dar várias broncas é a única pessoa com quem posso sempre contar e falar abertamente de todos os meu desejos, é ao lado da minha irmã que consigo ser eu mesma e por isso preciso ir até ela. Maya vai saber o que fazer em uma situação dessas, eu sei que ela me disse que era errado o que eu estava fazendo e me arrependo muito de não ter ouvido seu conselho, mais em minha cabeça era mais fácil fazer eles aceitar um relacionamento a três depois que eles estivessem apaixonados por mim mais eu me enganei.

Talvez eu tenha feito alguma coisa errada...bom eu fiz tudo errado, mais quem é que nunca errou, sei que fiz burrice mais Théo não precisava ter me tratado daquela maneira, toda vez que me lembro dele me chamando de vagabunda é uma facada em meu coração. Se eu pudesse voltar no tempo faria tudo diferente, aí quem sabe assim estaríamos os três juntos e felizes e não nesse estado em que me encontro revivendo várias e várias vezes aquele momento em que meu mundo desmoronou e perdi os dois grandes amores da minha vida de uma só vez.

_ moça já chegamos - fala o taxista me tirando dos meus pensamentos

Luna: obrigado - falo entregando o dinheiro pra ele em seguida caminho para dentro dos portões da casa da minha irmã

Depois de comprimentar os seguranças caminho até a porta da frente e antes que eu possa bater na mesma, Maya aparece na minha frente com uma feição de alívio e preocupação, então ela me puxa para seus braços e imediatamente eu desmorono em seus braços voltando a chorar o restante de lágrimas que ainda tinha em meis olhos. Quando ele se afasta de mim entramos na casa e ela já vai logo me arrastando até seu quarto e assim que chegamos no mesmo eu volto a chorar e soluça enquanto conto a ela tudo o que houve minutos atrás e das coisas horríveis que Théo me falou.

Meus professores, minhas paixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora