Era uma linda manhã e Draco estava se sentindo implacável. Ele convidou Pansy e Blaise para tomar mimosas e assistir Draco colocar fogo nas últimas coisas de Noah, limpando assim seu apartamento de uma vez por todas. Draco abriu as portas francesas de seu quarto para que Blaise pudesse observar do conforto da sala de estar enquanto Draco e Pansy esvaziavam o conteúdo do armário de Noah no chão.
— Ele realmente pegou a mesa de centro? — Pansy perguntou, extraindo outra camisa de algodão sem graça da pilha de roupas abandonadas de Noah. — Era teca!
— E era minha — Draco disse, justificado pela expressão chocada no rosto dela.
— Ele escolheu, não foi? — Blaise acrescentou por cima do Profeta Diário que ele segurava entre as duas mãos.
— Eu paguei por ela. E primeiro foi meu apartamento, antes de ele mudar todas as suas porcarias — Draco disse com um sorriso de escárnio, jogando de lado um par de calças cáqui que não tinha absolutamente nenhum direito de existir em seu armário por mais um segundo.
Draco tinha toda a intenção de jogar fora tudo o que Noah deixou para trás, mas Pansy insistiu que ele a deixasse vasculhar em busca de qualquer coisa valiosa.
O bastardo fez um trabalho maravilhoso ao limpar o local de qualquer coisa que valesse a pena guardar e abandonar apenas os itens mais insossos do seu guarda-roupa. Draco tinha certeza de que fez isso de propósito. Noah enviou uma frota de elfos domésticos às seis da manhã para recolher suas coisas, enquanto Draco ficou perplexo apenas com seu roupão. Se ele não estivesse tão perturbado naquele momento, ele teria sentado naquela mesa de teca e deixado os elfos carregá-lo em cima dela. Draco sentiu seu rosto esquentar com a lembrança e disparou um Incendio no suéter marrom que Pansy segurava entre dois dedos.
Pansy revirou os olhos para ele e limpou as cinzas dos dedos.
— Por que alguém gastaria tanto dinheiro em algo tão chato, eu nunca vou entender. Você está melhor sem ele, querido.
Blaise cantarolou evasivamente, e Draco considerou enfeitiçá-lo enquanto ele fazia isso. Não era como se Blaise estivesse lá para ajudar em alguma coisa além de beber o champanhe de Draco no café da manhã e folhear o jornal em busca de menções ao seu próprio nome. Draco nem sabia por que Blaise se incomodava em fingir que lia o jornal por qualquer outro motivo. Ele argumentaria que era porque "gostava de ser informado", mas o idiota trabalhava para o Ministro ao lado de Noah. Draco duvidava que precisasse ler as últimas notícias de Skeeter para descobrir o que estava acontecendo em seu próprio escritório.
Pansy fez uma careta enquanto extraía um pijama azul com debrum branco da pilha.
— Não sei quem é esse J.Crew, mas deveríamos jogá-lo em Azkaban por crimes contra a moda.
— É popular entre as vespas americanas — Blaise murmurou, virando a página.
— O que, como o inseto? — Pansy perguntou, ao que Blaise riu.
— Não, como os caras que usam moletons em tons pastéis nos ombros, correm em veleiros e vão aos Hamptons nos fins de semana para beber chardonnay. Caras com nomes como Tucker e Preston e, bem, Noah — explicou Blaise, o que fez Draco se perguntar que tipo de bobagem Blaise fazia toda vez que Shacklebolt o mandava atravessar o lago para negociar com os americanos.
— E você seria pego morto de calça cáqui com pregas na frente, Zabini? — Pansy perguntou.
Blaise estremeceu.
— Merlim, não. Não estou nem feliz por estar na mesma sala com cáqui.
— Você deveria trazer alguém bem vestido para a festa de Blaise. Só para mostrar ao Noah como se faz. Como um modelo, talvez — Pansy refletiu.
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Chasing Dragons | Drarry
FanfictionDraco só consegue pensar em uma maneira de superar seu político ex que usa caqui e plissado na frente, e essa maneira é fazer manchetes com um upgrade óbvio. E quem melhor para superar o bastardo trapaceiro do que o Salvador do Mundo, o próprio Harr...