Flávia Saraiva e Rosamaria

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Era uma manhã ensolarada em Paris, e as ruas da cidade estavam vibrantes com a energia dos Jogos Olímpicos. Flávia Saraiva, atleta da ginástica artística do Flamengo, caminhava em direção ao Louvre, onde havia combinado de se encontrar com Rosamaria, a talentosa jogadora de vôlei da seleção brasileira.

Ao chegar, Flávia avistou Rosamaria, que já a esperava na entrada do museu. Com um sorriso largo, Rosamaria acenou.

- Flávia! Que bom te ver! - disse ela, aproximando-se.

- Oi, Rosamaria! Estou tão animada! Paris é ainda mais incrível do que eu imaginei.

- E pensar que estamos aqui por causa do esporte. Vamos aproveitar! O Louvre é só o começo!

Depois de algumas horas admirando as obras de arte, as duas se dirigiram a um bar próximo, onde estavam outras atletas. As risadas e as conversas fluíam facilmente entre elas. Flávia, animada e um pouco nervosa por estar ao lado de Rosamaria, pediu uma bebida.

- Vamos brindar! - sugeriu Rosamaria, levantando seu copo.

- Às Olimpíadas e a novas amizades! - respondeu Flávia, batendo seu copo com o de Rosamaria.

Conforme a noite avançava, Flávia tomou um pouco mais do que o habitual. O ambiente descontraído e a música leve tornaram tudo mais fácil. Com o coração acelerado, ela decidiu que era o momento de se abrir.

- Rosamaria... - começou, a voz um pouco trêmula. - Eu... acho que você é incrível.

Rosamaria olhou para Flávia, um sorriso curioso nos lábios.

- Sério? O que você quer dizer com isso?

- Eu... - Flávia respirou fundo. - Eu quero dizer que gosto de você. De um jeito que é mais do que amizade.

Houve um momento de silêncio, em que o mundo ao redor pareceu parar. Flávia sentiu um calor subir pelo rosto, e a vergonha começou a tomar conta dela.

- Flávia, isso é muito fofo! - respondeu Rosamaria, com um brilho nos olhos. - Eu também sinto algo especial por você.

A conversa continuou entre risadas e olhares cúmplices, mas na manhã seguinte, Flávia acordou com um nó no estômago. O que ela havia feito? Como poderia ter se declarado de uma forma tão ousada?

Desesperada, decidiu que precisava conversar com Rosamaria novamente. Após o café da manhã, ela encontrou Rosamaria sentada em um café próximo, tomando um cappuccino.

- Oi, Rosamaria... podemos conversar? - disse Flávia, nervosa.

- Claro, Flávia! O que aconteceu? Você parece tensa.

Flávia hesitou, mas respirou fundo.

- Sobre ontem à noite... eu fiquei pensando... eu não queria que você se sentisse pressionada. Eu estava meio... alterada.

Rosamaria sorriu, aliviada.

- Flávia, não precisa se preocupar. Eu achei tudo muito fofo! Na verdade, eu também tinha um pouco de medo de me abrir.

Flávia olhou nos olhos de Rosamaria, o coração batendo rápido.

- Você está falando sério?

- Sim, sério! - respondeu Rosamaria, a sinceridade em seu olhar. - Eu sinto que temos uma conexão especial. É raro encontrar alguém que me faça sentir assim.

Flávia sorriu, a vergonha se dissipando.

- Então, o que você acha de nós tentarmos? Algo entre nós?

Rosamaria sorriu ainda mais, sua energia contagiante iluminando o ambiente.

- Eu adoraria! Vamos aproveitar o que temos e ver aonde isso nos leva.

As duas passaram o dia explorando Paris, caminhando pelas ruas históricas, rindo e conversando sobre seus sonhos e aspirações. Cada olhar e cada toque tornavam-se significativos, um novo capítulo se desenhando entre elas.

Ao final do dia, Flávia e Rosamaria pararam em frente à Torre Eiffel, iluminada e majestosa.

- Essa cidade é mágica - disse Flávia, olhando para as luzes.

- E parece que ela está nos abençoando - Rosamaria respondeu, segurando a mão de Flávia.

Ambas sorriam, cientes de que haviam encontrado algo especial no meio da competição e das medalhas: o início de um amor que poderia florescer em qualquer lugar, especialmente em Paris.

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