Jasmins, Begônias e Cerejeiras (Dante, Gal Sal, você)

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Notas da autora:

• Tenho muitas histórias desses "três" escritas desde desconjuração e só hoje tive "coragem" de postar, porque não sabia como ia ser o feedback.
Então dependendo, sim. Estou vendo como reagem pra soltar desde one shots conforto até hots, tudo depende do que vão querer!

• O texto ainda não foi revisado, peço desculpas qualquer erro de digitação!

Boa leitura! ♡

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Uma tempestade poderia ser preocupante. As gotas molhando tudo e qualquer ser que por ali passasse. As pessoas correndo e tentando guardar as roupas do varal o mais rápido possível.

Os carros correndo para chegar nas garagens. Porém, toda aquela tempestades de problemas, não chegava até o subsolo da Ordem. Pelo menos não, naquele quarto de número quinze.

A luz suave da lâmpada criou um ambiente acolhedor no quarto. Gal estava encostado na cabeceira da cama, lendo um livro. Curiosamente, o primeiro em anos. Ele sequer conseguia se lembrar da última vez que tinha tido tempo para isso ou, de certo modo, vontade.

Você, permanecendo ao seu lado, se espreguiçou. Era uma noite de segunda-feira e você tinha conseguido cumprir suas obrigações do dia, ou pelo menos a maior parte delas.

Repousando a cabeça no ombro do mesmo, começou a aproveitar o calor que emanava de seu corpo. Gal era a parte calma do seu dia. Ele não era as obrigações, problemas, muito menos preocupações e ansiedades.

Ele era a luz amarela que preparava o corpo para dormir. O chá quente que acalma a mente. E você se perguntava como, após tantos anos e inúmeros acontecimentos, ele continuava sendo um poço de calmaria.

- Você não vai compartilhar a leitura? É sem educação ignorar quem está do seu lado. - Brincou, olhando para ele.

- Só se você prometer não me interromper com perguntas," - Respondeu, piscando e ganhando um soco no braço. - Você quer arrancar o que eu ainda tenho?!

Rindo, você revirou os olhos. - Já disse que não é 'pra brincar com isso, seu idiota.

- Querid(a, o, e), eu perdi um braço que foi reimplantado por muito pouco. Garanto que não brincar com isso não vai fazer ele cair de novo porque a cola branca soltou. - Disse, dando um pequeno beijo em sua testa. Ele entendia. Entendia a preocupação e o quanto aquele dia tinha sido horrível para vocês.

- Mas pode deixar el(a,o,e) ansios(a,o,e). - Dante comentou, entrando no quarto e vendo o revirar de olho de Gal.

- Parece que alguém chegou com um ótimo humor. - Ele ironizou.

- Não acredito que tive que assistir a mais uma aula de dança do Balu. - O loiro reclamou retirando a capa e trancando a porta.

- Nós lutamos contra ocultistas fortíssimos hoje e o que te preocupa é a dança do Balu? - Você disse.

- Os ocultistas fazem parte do trabalho, amor. Eu não fui "contratado" para vê-lo dançar. - Dante reclamava incansável, olhando ao espelho do banheiro. Seu rosto cortado na bochecha, nada muito sério.

- Mas eu você gosta de assistir... - O mais novo provocou, sentindo seu tapa em seu braço bom.

O loiro riu sem graça, sentindo o rosto ferver. A água começou a ser jogada em seu corte assim que adentrou o banheiro do quarto.

- Quer ajuda para cuidar disso aí? - Gal questionou.

- Não, é apenas um corte. - Falou, tentando não os preocupar.

Ordem Paranormal - One ShotsOnde histórias criam vida. Descubra agora