|•Constrangimentos

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Você e carl teriam por volta de 14/15 anos, ou a idade que você preferir.

Se passa em uma casa qualquer de busca deles.

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|•carl's pov:•|

Eu estava entediado, meu pai tinha mandado eu e a maya de novo pra uma caça, sério?, eu não me dou bem com ela e nunca vou dar, por mim ela pode...
Esquece. Ele pediu pra eu ser educado, eu até tento mais nosso ranço é tão grande um pelo outro. Só porque ela diz que eu matei o pai dela! O shane. Pelo amor né.

-bora logo- eu digo enquanto pego uma sacola de suplementos. Ela desce as escadas com outra bolsa, no total eram 4, 2 pra levar.

-vamos pra farmácia.- ela dizia olhando pra mim com as sacolas em mãos. -vamos achar algo pra Judith.- ela sai e eu vou atrás.

Eu saio seguindo ela, ela nos leva em uma farmácia, eu entro seguindo ela com tudo, ela pega coisas de bebês mas também pega coisas inevitáveis...

-oh porra, não sabia que tinha desse, é tão suave- ela diz pegando uma marca de absorvente caro.

- como se eu entendesse isso- eu reviro os olhos. -nao fode- a mesma retruca

Eu tava vendo uma mamadeira rosa e umas caixas de Mucilon, tinham 5. Latas fechadas. Fome a Judith não passa.

Colocamos tudo isso em uma caixa grande. Saimos da farmácia e fomos para a primeira casa que vimos na frente, já estava anoitecendo. Entramos lá e vasculhamos tudo e não tinha nada e ninguém, trancamos a porta e relaxamos, eu estava no sofá e ela no banho. Depois ela já tava deitada e eu fui tomar banho.

Já estava de noite e decidimos dormir pra ir embora amanhã, eu me aconcheguei e dormi. Tinham duas camas de solteiro no mesmo quarto, era de criança mais eu e ela coube.

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|•maya's pov:•|

Eu tinha dormido feito criança, eu tinha acordado no meio da noite, fui ao banheiro e troquei o absorvente, tava descendo mais do que o normal mais ignorei e voltei pra cama me sentando na mesma, carl dormia feito um anjo, bem parecia ser ao contrário disso. Dormi

No dia seguinte estava frio e também estava bem cedo, estava com um sol, mais um sol super fraco que só iluminava o quarto. Virei pro lado e vi Carl sentado na cama ao lado, o mesmo se levantava e ia até mim.

-toma- ele me entregou uma dipirona em gotas e uns remédios pra cólica... Ele deixou na cabeceira da cama e saiu.

-que?- eu sussurrei pra mim mesma tentando raciocinar aquilo, eu tava cansada e tinha acabado de acordar, não sabia nem onde eu tava direito.

Me sentei na cama observando os comprimidos, eu estava indo levantar e senti um negócio úmido e quente embaixo de mim, me levantei e quando fui ver era uma poça de sangue, parecia que eu tinha parido uma criança.

-PORRA!- eu gritei frustrada e arranquei o edredom da quela cama e levei pro banheiro, logo eu tava me encarando no espelho que estava quebrado pensando na vergonha que eu tinha passado, joguei o edredom dentro do cesto de roupa suja e fui pro banho, depois disso eu vesti o meu top, porem não dava pra vestir a parte de baixo até porque ela tava manchada e suja. Eca

Não acredito que vou fazer isso

-Carl?- eu gritei ele de dentro do banheiro implorando pra que ele tenha ouvido.

-O que você quer?- ele responde e a voz foi ficando mais alta, ele se aproximava da porta do banheiro pra escutar o que eu dizia.

-tenta achar algum short ou uma saia pra mim. Por favor?- eu dizia quase falecendo de vergonha e timidez.

-ta, vou tentar- ele dizia enquanto sua voz ficava cada vez mais longe. Eu estava a alguns minutos ali, sentada no vaso só com uma calcinha e o absorvente.

-achei- ele diz batendo na porta. Eu me levanto e enrolo uma toalha na cintura abaixo do piercing no umbigo e abro a porta. O vapor do banheiro foi pra fora e o mesmo me revelou.

-porra pra que tanta fumaça?- ele me entregava a saia. -é de criança mais serve- ele me olha

-obrigada.- eu agradeço e facho a porta lembrando do que tinha acontecido e visto, a saia tava minúscula, tinha um motivo também né. Enfim sai do banheiro, peguei as sacolas no quarto e desci pra onde carl estava que era na sala.

-da próxima vez nem pede minha ajuda se for grossa de novo- ele diz se levantando e indo até a porta de entrada da casa. -foi mal.- eu respondi seguindo ele.

Nós andamos por umas 3 horas e chegamos até aonde o grupo estava, estávamos sem moradia então estavamos em um cemitério, parecia aconchegante mas não quando você dorme encima de túmulos. Enfim chegamos lá e Rick foi até nós, ele me olhou e notou a saia.

-nao me diga que vocês...-ele nos encarou e eu respondi na hora -nao rick, credo q ofensa. Todo respeito- eu entreguei as sacolas pra ele e ele ria feio louco. Depois de um tempo quando estava indo pra minha tenda resolvi passar na de carl.

Eu cheguei e o mesmo abriu, ele chegou pro canto me fazendo ganhar espaço e eu sentei na frente dele.

-desembucha- ele me encarou

-valeu por hoje, desculpa pela situação constrangedora, eu não controlo isso.. desculpa mesmo- eu olhei pro chão da tenta enquanto sinto meu queixo ser levantado eu olhei pra ele e ele já me olhava.

-ta, eu sei disso, relaxa tá -ele soltou meu queixo e eu puxei ele para um abraço, ele retribuiu, não esperava menino, veio chato. Foi um abraço demorado e silencioso mas que falava tudo. Me separei e saí da tenda dele e fui pra minha, dormi e assim o dia clareou.

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imagines- Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora