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Vocês teriam faixa de 13 anos. (Ou a idade que prefirir)
A música não tem nada a ver, mas coloquei pq to viciada😝
Se passa na prisão.
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Eu e carl, sempre fomos muitos amigos. Desde que ele chegou na fazenda do meu avô ficamos inseparáveis. Acabamos brigando por conta da Sophia, mas já resolvemos.Carl dividia a cela comigo na prisão, tínhamos 13 anos, bom pelo menos eu né?. Eu estava sentada no chão desenhando um lírio, um pequeno lírio. Quando ouvi as cortinas abrirem. Olhei rapidamente e era Carl.
-que susto- falei rindo, e ele riu um pouco também. -quer fazer algo legal ao invés dessa perca de tempo sua?- ele perguntou me estendendo a mão para eu me levantar, eu peguei em sua mão e me levantei, assim arrumando minha calça que estava suja por eu ter sentado no chão. Limpei e logo o segui. Ele estava com uma pistola na mão e um mapa?.
-Hoje, vou te ensinar a montar um "lego" de verdade - ele disse debochando do meu carrinho de lego que eu havia montado com patrick hoje mais cedo. Eu o olhei com raiva. Ele riu, ele desmontou a arma me explicando passo a passo. Eu apenas fingi que entendi. Só sabia prestar atenção nele, ou melhor, na sua beleza? Argh!, bosta, que merda!
-Entendeu?- ele perguntou me olhando e colocando a arma na cintura. Eu balancei a cabeça dizendo que sim, mas era mentira.
-Agora vamo atirar facas - ele disse sorrindo. O menino atentado, não cansa não?. Segui ele até uma parte calma da prisão, era afastada um pouco de todos . Eu não sabia nem pegar uma faca. Meu deus o caos tá formado.
-Ta toma- disse jogando a faca na minha direção, peguei ela no ar e fiquei me achando, eu atirei umas facas no peito de alguns Walkers, ele apenas balança a cabeça negativamente.
-É na cabeça - ele disse me olhando cruzando os braços. -Faz você então - eu disse já extremamente brava e cansada pelo "treinamento" ele pegou uma faca e atirou no Walker, o acertando em cheio na cabeça. Filha da mãe.
-Viu?!- eu bufei, ele disse rindo da minha cara. Ele chegou em mim. -Acho melhor encerramos por hoje - ele disse juntando as facas, eram facas de cozinha, sabe?, de serra. Logo estávamos indo de volta para a cela. Entrei irritada e me joguei na cama dele mesmo. Ele tinha ido falar com o pai dele, então fiquei sozinha na cela.
Ai me vem os pensamentos intrusos...
Por que eu não consigo atirar uma faca como uma pessoa normal?!, por que eu não acerto na cabeça. Qual é o meu problema?, será que sou o bastante pra proteger meu vô?. Só me restou ele e minhas tias. Argh! Idiota, como eu sou tão idiota. Eu nem sei me defender direito, quem dirá meu vô... Carl tá com seu pai, sua irmã... E eu?.... Sozinha.
Às vezes eu queria estar morta, eu preferia estar morta.Nem percebi e o travesseiro de carl estava encharcado, me afundei mais ainda, meu choro era abafado por conta do travesseiro, eu estava chorando de soluçar mesmo.
Logo eu escuto Carl abrindo a cortina. De novo. Ele se senta na beira da cama e me olha. -Ta dormindo?- ele perguntou baixinho eu pensei em ignorar, mais hesitei. -Nao, o que quer?- eu disse ainda de bruços, a falha na minha voz estava nitida por conta do soluço, logo ele percebeu o choro e veio ate mim.
-Ei, o que foi?- ele perguntou em um tom mais calmo e suave, eu me levantei, e o olhei, ele abriu os braços sinalizando um abraço, não hesitei e o abracei, eu só queria um colo, um abraço, um aconchego...
Carl nunca foi de se expressar direito, nem com o pai dele, mas eu me sentia importante porquê ele se abria comigo, se expressava, nem que fosse coisas simples. Ele mudou depois da morte de Lori, mas comigo ele continou o mesmo garoto puro, alegre e feliz. Eu o amava.
Ficamos quietos todo o tempo, eu estava deitada com a cabeça em seu colo, ele acariciava meu cabelo me fazendo me sentir acolhida de novo, desda morte da minha mãe. Eu sorri lembrando dela, mas logo Rick chega na cela eufórico o que me faz sair do transe.
-Car..- ele se assustou quando me viu daquele jeito. Carl o olhou com os olhos semicerrados e com um pouco de fúria por estragar o momento de silêncio. -Agora. não. pai - ele dizia pausadamente, ele parecia estar nervoso. Rick só saiu de marcha ré, eu ri um pouco da quilo, foi engraçado.
Me levantei e sentei ao lado dele, sentei de perninhas de índio.
-Carl obrigada por isso tudo..., por me acolher sempre. Eu nem sei como agradecer, sabia?- eu o olhei e sorri.
-Nao tem problema, eu só precisei retribuir. Quando minha mãe morreu você me consolou, então estou retribuindo hoje- ele disse sorrindo um pouco triste por lembrar da mãe, por ser uma perda recente não quis falar sobre. Apenas assenti e me deitei na sua cama. O chamei deitar deixando batidas ao meu lado. Ele se deitou comigo. Eu virei o travesseiro úmido para a parte seca.
Ele me abraçou passando a mão pela minha cintura, eu só sabia corar. Ele ria.
-Obrigada por ser meu consolo,- eu sussurro de olhos fechados, senti sua risada baixinha e um "de nada" no mesmo tom do meu sussurro.
Nunca agradeci tanto por ter achado alguém tão especial assim.
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•Gente socorro, ontem eu decidi fazer a fic e hoje já ta com mais de 500 visualizações? Eu vou ficar louca kkkkkk.
• Quis fazer esse tema em forma de imagine, porquê acontece muito comigo, de eu me comparar e pensar essas coisas..
•Agora eu to paranoica e leio e releio os caps mudando a escrita errada. Eu to com vergonha de postar as coisas meu senhor. Principalmente hot, já tem uns trinta nos rascunhos, mas to com vergonha. É muitas pessoas rsrs.🫦🫦
•Queria pedir também pra passar no perfil da amo_carlgrimes por estar fazendo uma fic maravilhosa!, a fic ta irada, eu to super animada pra novos capítulos. Se puder dar uma passadinha lá!!, agradeço todos vocês bbs!😽🩷
•Deixem suas estrelinhas!
•Com amor✍🏽
~lala🩷