✸Capítulo 14✸

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Não seja um fantasminha.
Seus comentários me motivam.
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Quando o sol raiou, San já estava acordado. Jongho bateu no vidro de seu carro junto a Mingi.

─Vamos retomar? - Jongho perguntou, e San concordou.

─Aqui. - Mingi lhe estendeu uma barra de cereal. ─Não é o melhor café da manhã, mas ajuda. - San pegou e acenou com a cabeça.

Eles retomaram a busca. Todos estavam mega ansiosos, com grandes expectativas e esperança.

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Na cabana, os meninos se mantinham calados, ainda sem acreditar no que estava acontecendo e em quem estavam vendo. Ele ia mostrando toda a casa e falava de maneira feliz, isso era assustador.

─E aqui é meu cômodo favorito, o da tortura. Vocês vão passar bastante tempo aqui. - Ele se virou para os outros dois com um sorriso aberto, mas Yeosang nunca havia visto aquele sorriso; era diferente.

─Por que, Yunho? - Ele respirou fundo e começou a falar.

─Porque o seu amigo fez questão de matar meu namorado e meu pai. - Wooyoung arregalou os olhos; não podia ser possível. ─Tá surpreso, né? Mas eu nunca quis essa vida. De verdade, sempre tive amor pela arte e tudo mais, só que você matou eles, minha única família. Então, eu decidi fazer o mesmo com você. - Ele se aproximou com a arma na mão. ─Mas houve um equívoco; o Yeosang estava perto e eu não tinha a menor intenção de trazer você pra cá, Yeo, sabe que é meu melhor amigo.

─Então, deixa ele ir, por favor. - Wooyoung pediu.

─Mas agora não dá mais; ele viu demais, ele sabe demais. - Ele colocou a mão no ombro de Yeosang. ─Eu sinto muito, mas eu vou ter que te torturar; você é a única família do Wooyoung. - Ele sorriu como se sentisse tristeza. ─Segurem eles. Vamos começar agora; não tem por que dar sorte ao azar.

Yunho deu um soco no estômago de Yeosang, que logo gemeu de dor. Segurou o cabelo dele para manter a cabeça erguida e logo desferiu um tapa. Os olhos estavam cheios de lágrimas. Não importava o quanto Wooyoung gritasse; era como se Yunho não o escutasse. 

Continuou dando tapas em Yeosang, mas notou que as lágrimas não escorriam.

─ O que foi? Está surpreso? Eu apanhava do meu pai desde que era uma criança; já quase fui morto por ele. Vai precisar de muito mais do que isso se quiser me fazer chorar. ─ Yunho sorriu sádico para ele.

─ Seu desejo é uma ordem. ─ Ele desferiu mais alguns socos no rosto e no estômago de Yeosang, mas a única coisa que escorria pelo rosto dele era sangue.

Quando Yeosang perdeu a consciência, Yunho se afastou e pegou algumas cordas. Kang foi amarrado pelos braços, parecendo um pedaço de carne pendurado, e Wooyoung estava sentado em uma cadeira bem de frente para o amigo. Os quatro saíram dali, deixando-os sozinhos. Wooyoung chorava; se antes estava assustado, agora piorou. Ele olhava para Yeosang e tudo o que queria fazer era abraçá-lo, limpar seu rosto e dizer que tudo ficaria bem.

Pelo vasculhante do cômodo, ele notou que já estava escuro, sua barriga roncava e Yeosang ainda estava desacordado. A porta foi aberta e logo Yunho passou por ela.

─ Round da noite. Ah, mas ainda desacordado, que menino preguiçoso. - Ele foi até a pia que havia ali e pegou um balde com água, jogando em Yeosang, que acordou na hora. ─ Oi, dorminhoco, tá na hora de acordar.

𝑇ℎ𝑒 𝐽𝑢𝑠𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑂𝑓 𝐿𝑜𝑣𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora