Verena Price era uma aluna quieta e exemplar, com poucos amigos, entretanto, ela sempre esteve de olho em um veterano, três anos mais velho do que ela, ele era um jogador de basquete, conhecido por sua habilidade e beleza. Zaiden Bradford virou um o...
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Sei que sou o melhor erro que você já cometeu. Soa tão absurdamente lindo quando você diz o meu nome. Estou orando para um Deus, um Deus que não acredito.
— My worst – Blackbear
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A noite estava gélida, com ventos cortantes. Mas não para ela. Para ela, estava em combustão.
Estava apavorada, correndo e ofegando entre os labirintos de armários, o som do seu coração palpitando era quase audível. Mas havia mais algo ali... talvez uma ponta de resistência.
Tomei um gole da minha cerveja, assistindo dois garotos no centro de um círculo, lutando, e ao redor mais algumas pessoas vibrando, agitando o duelo.
A música tocava em um som intenso, mas ainda gritavam mais alto, atravessando a trilha sonora.
Metade ainda não havia chegado, provavelmente estavam usando essa noite como desculpa para fazer muita merda, seja estando com alguém que não deveria até invadindo alguma casa de elite.
— Onde está a fugitiva? — Perguntou Eros, ao meu lado, também recostado em uma lápide olhando a briga.
— Se duvidar, na casa dela com as portas trancadas, orando.
Sendo sincero, eu não acreditava que Verena estava aqui, levando em consideração a última situação que se encontrou comigo. Entretanto, não me dava ao luxo de duvidar, ela era feroz e firme, o suficiente para me encarar.
Eros riu com minhas palavras, também concordando silenciosamente.
— É uma pena que ela não esteja aqui para nos entreter. — O garoto caçoou, enrolando seu braço em torno da cintura de uma garota.
— Nos? — Olhei-o com uma sobrancelha arqueada.
— Não seja amargurado, não é como se nunca tivesse divido nenhuma delas.
Meu olhar mudou até encontrar Kasia, que vinha em minha direção com uma carranca, emburrada.
Ela se posicionou de frente para mim, cruzando os braços com o semblante em descrença, seu olhar me analisou momentaneamente antes de abrir a boca.
— O que ela faz aqui?
Me mantenho indiferente, esperando ela falar o nome de sei-lá-quem enquanto analiso sua expressão, tão clara quanto um vidro limpo. De quem diabos ela estava falando, porra?
