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Aika vagava pelos corredores com uma postura calma e refinada, completamente diferente de seu comportamento habitual. Sua atuação como a empregada "Nami" estava perfeita. Enquanto caminhava, ela observava discretamente os homens armados posicionados em pontos estratégicos, guardando entradas de quartos ou áreas restritas. Contudo, ela sabia que essas salas não eram seu verdadeiro objetivo.

Ao chegar ao corredor do elevador, um dos seguranças a cumprimentou: "Bom dia, Nami." Aika apenas acenou com a cabeça, mantendo o disfarce, e entrou no elevador sem dizer uma palavra. Pressionou o botão do último andar, ciente de que os segredos mais importantes estariam guardados lá em cima.

Quando as portas do elevador se abriram, Aika se deparou com várias salas fechadas. Ao tentar se aproximar de uma delas, foi interceptada por outro guarda, que a alertou: "O chefe não permite a entrada de funcionários aqui."

Ela sabia que precisava encontrar uma maneira de passar por aquela barreira. Aquela sala continha algo vital, e Aika não podia falhar agora. Observando a disposição dos guardas e da sala, seu cérebro começou a calcular rapidamente um plano de ação. Ela precisava ser estratégica, usar seu disfarce e seus instintos para conseguir entrar e desvendar o que estava escondido naquele andar.

Aika manteve a compostura, sentindo os olhos do guarda cravados nela. Sem perder tempo, forçou um sorriso tímido por baixo da máscara, inclinando ligeiramente a cabeça como se estivesse constrangida.

— Me desculpe, mas o chefe pediu que eu entregasse algo urgente para ele. — Ela disse, sua voz levemente abafada pela máscara que distorcia o tom. — Ele mencionou que seria no último andar... talvez eu tenha me confundido, mas ele parecia bem apressado sobre isso. Eu não queria demorar. — Ela fez um gesto como se estivesse nervosa, passando a mão pelo crachá.

O guarda franziu a testa, claramente desconfiado. Mas a atitude submissa e a explicação aparentemente inocente de Nami/aika pareciam fazê-lo hesitar. Ele coçou a cabeça, pensando por alguns segundos, e finalmente suspirou.

— Certo, mas seja rápida. Se o chefe souber que você demorou... não quero problemas pra você ou pra mim. — Ele se afastou, permitindo sua passagem.

Aika acenou, inclinando-se levemente em agradecimento e seguiu em direção à sala, contendo a adrenalina que corria por seu corpo. Agora, ela estava dentro.

Aika fechou a porta com cuidado, certificando-se de que o trinco estava no lugar antes de começar sua busca frenética.

Ela abriu gavetas, revirou papéis, e analisou prateleiras em busca de qualquer pista que pudesse levá-la até Hanna. Documentos, arquivos confidenciais, qualquer coisa que parecesse fora do comum era examinado com atenção.

Enquanto ela investigava, seus olhos se fixaram em um cofre discreto atrás de um quadro na parede. O coração acelerou.

Aproximou-se do cofre escondido atrás do quadro. O olhar atento analisou os detalhes; era uma tranca digital, mas com o treinamento e o tempo no submundo, abrir cofres como aquele já não era mais um desafio tão grande. Com movimentos rápidos e precisos, ela digitou alguns números, adivinhando a combinação com base nas informações que já havia coletado ao longo do tempo com akyra.

O cofre fez um clique suave, e ela o abriu.

Dentro, Aika encontrou uma pequena pilha de papéis cuidadosamente organizados. Em cima deles, havia várias fotos de Hanna. Em algumas, Hanna estava visivelmente assustada, o olhar perdido em algum lugar, enquanto em outras, aparecia ao lado de pessoas desconhecidas. Aika franziu a testa, passando as fotos, tentando entender quem eram aqueles rostos e o que aquilo significava.

𝗝𝗢𝗚𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗟𝗘𝗔𝗟𝗗𝗔𝗗𝗘: 𝗢 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼. Onde histórias criam vida. Descubra agora